"Joguei pedrinhas na água, de pesadas foram ao fundo. Então os peixinhos disseram: - Ei, pára de jogar pedra aqui!" ¡Pablo Moraïs!
sábado, 31 de dezembro de 2005
sexta-feira, 30 de dezembro de 2005
☝# DEPILACAO NA VIRILHA
DEPILAÇÃO DA VIRILHA
"Tenta sim. Vai ficar lindo." 03/03/2005
Foi assim que decidi, por livre e espontânea 'pressão de amigas', me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de 'Calígula' com 'O Albergue'. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era 'O Albergue' mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ... é ... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o SAMU. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram uns pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra... por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar... namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
"Tenta sim. Vai ficar lindo." 03/03/2005
Foi assim que decidi, por livre e espontânea 'pressão de amigas', me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de 'Calígula' com 'O Albergue'. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era 'O Albergue' mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ... é ... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o SAMU. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram uns pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra... por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar... namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
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#hashtags🙀,
★#,
★#Calígula,
★#OAlbergue,
☝#,
☝#EhUmContoEhUmCauso,
☝#ThisIsNotAJoke,
✉#,
✉#Abigail,
✉#Penélope,
📌,
📌Joke,
depilaçãofeminina,
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2005
DALVA DE OLIVEIRA - BANDEIRA BRANCA
Bandeira Branca, Amor
Não Posso Mais
Pela Saudade
Que Me Invade
Eu Peço Paz (Bis)
Saudade Mal De Amor, De Amor
Saudade Dor Que Dói Demais
Vem Meu Amor
Bandeira Branca
Eu Peço Paz
terça-feira, 27 de dezembro de 2005
CHICO BUARQUE - LUIZA
Chico Buarque - Luíza
Rua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração
Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Me dá tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
Luiza
segunda-feira, 26 de dezembro de 2005
MICHAEL BUBLE - THE WAY YOU LOOK TONIGHT
MICHAEL BUBLE - The Way You Look Tonight
The Way You Look Tonight
Michael
Bublé
The Way You Look Tonight
Some day, when I´m awfully low
When the world is cold
I will feel a glow just thinking of you
And the way you look tonight
You´re lovely, with your smile so warm
And your cheeks so soft
There is nothing for me but to love you
And the way you look tonight
With each word your tenderness grows
Tearing my fears apart
And that laugh that wrinkles your nose
It touches my foolish heart
Lovely, never ever change
Keep that breathless charm
Won´t you please arrange it?
´Cause I love you
Just the way you look tonight
With each word your tenderness grows
Tearing my fears apart
And that laugh that wrinkles your nose
It touches my foolish heart
Lovely, don´t you ever change
Keep that breathless charm
Won´t you please arrange it?
´Cause I love you
Just the way you look tonight
Hmmm...
tonight.
O
Jeito Que Você Está Essa Noite
Algum
dia, quando eu estiver terrivelmente pra baixo
Quando
o mundo estiver frio
Eu
vou sentir um fulgor só de pensar em você
E
o jeito que você está essa noite
Você
é amável com seu sorriso tão quente
E
seu rosto tão suave
Não
existe nada pra mim a não ser amar você
E
o jeito que você está essa noite
Com
cada palavra sua ternura cresce
Acabando
com meus medos
E
esse riso que enruga seu nariz
Toca
o meu coração bobo
Amável,
nunca mude
Mantenha
esse encanto que tira o fôlego
Você
não vai arranjá-lo, por favor?
Pois
eu amo você
E
o jeito que você está essa noite
Com
cada palavra sua ternura cresce
Acabando
com meus medos
E
esse riso que enruga seu nariz
Toca
o meu coração bobo
Amável,
nunca mude
Mantenha
esse encanto que tira o fôlego
Você
não vai arranjá-lo, por favor?
Pois
eu amo você
E
o jeito que você esta essa noite
Hmmm... essa noite.
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#♪♫,
#♪♫MichaelBublé♥,
#♫►,
#♫►T,
#♫►TheWayYouLookTonight,
terça-feira, 20 de dezembro de 2005
DOMENICO MODUGNO - DIO COME TI AMO
DOMENICO MODUGNO
Nel cielo passano le nuvole
che vanno verso il mare
sembrano fazzoletti bianchi
che salutano il nostro amore
Dio...come ti amo
non è possibile
avere tra le braccia
tanta felicità
baciare le tue labbra
che odorano di vento,
noi due innamorati
come nessuno al mondo
Dio...come ti amo
mi vien da piangere
in tutta la mia vita
non ho provato mai
un bene così caro
un bene così vero
Chi può fermare il fiume
che corre verso il mare
Le rondini nel cielo
che vanno verso il sole
che piò cambiar l'amore
l'amore mio per te...
Dio...come ti amo.
Labels:
=ITALIANO,
►,
►D,
►DioComeTiAmo,
♪,
♪♫DomenicoModugno,
amore,
cielo,
mare,
mondo,
nessuno,
piangere,
possibile,
sole,
vero,
vita
segunda-feira, 19 de dezembro de 2005
FUEL - HEMORRHAGE IN MY HANDS
Fuel - Hemorrhage (in my hands)
Something Like Humam
HEMORRHAGE (IN MY HANDS)
FUEL
HEMORRHAGE (IN MY HANDS)
MEMORIES ARE JUST WHERE YOU LAID THEM
DRAG THE WATERS TILL THE DEPTHS GIVE UP THEIR DEAD
WHAT DID YOU EXPECT TO FIND
WAS THERE SOMETHING YOU LEFT BEHIND
DON'T YOU REMEMBER ANYTHING I SAID WHEN I SAID
DON'T FALL AWAY
AND LEAVE ME TO MYSELF
DON'T FALL AWAY
AND LEAVE LOVE BLEEDING IN MY HANDS
IN MY HANDS AGAIN
AND LEAVE LOVE BLEEDING IN MY HANDS
IN MY HANDS
LOVE LIES BLEEDING
HOLD ME NOW I FEEL CONTAGIOUS
AM I THE ONLY PLACE THAT YOU'VE LEFT TO GO
SHE CRIES HER LIFE IS LIKE
SOME MOVIE BLACK AND WHITE
DEAD ACTORS FAKING LINES
OVER AND OVER AND OVER AGAIN SHE CRIES
DON'T FALL AWAY
AND LEAVE ME TO MYSELF
DON'T FALL AWAY
AND LEAVE LOVE BLEEDING IN MY HANDS
IN MY HANDS AGAIN
AND LEAVE LOVE BLEEDING IN MY HANDS
IN MY HANDS
LOVE LIES BLEEDING
AND I WANTED
YOU TURNED AWAY
YOU DON'T REMEMBER, BUT I DO
YOU NEVER EVEN TRIED
DON'T FALL AWAY
AND LEAVE ME TO MYSELF
DON'T FALL AWAY
AND LEAVE LOVE BLEEDING IN MY HANDS
IN MY HANDS AGAIN
AND LEAVE LOVE BLEEDING IN MY HANDS
IN MY HANDS AGAIN
AND LEAVE LOVE BLEEDING IN MY HANDS
IN MY HANDS AGAIN
OOOOH
OOOOH
Hemorragia
(Em Minhas Mãos)
Memórias
estão bem onde você as deitou
Arraste
as águas até as profundezas desistam de seus mortos
O
que você esperava encontrar?
Era
alguma coisa que você deixou para trás?
Você
não lembra de nada que eu disse quando eu disse
Não
caia
E
me deixe para mim mesmo
Não
caia
E
deixe amor sangrando em minhas mãos
Em
minhas mãos novamente
E
deixe amor sangrando em minhas mãos
Em
minhas mãos
O
amor jaz sangrando
Me
segure agora, eu me sinto contagioso
Eu
sou o único lugar que você deve deixou de ir?
Ela
chora como se sua vida fosse
Algum
filme em preto e branco
Atores
mortos fingindo falas
De
novo e de novo e de novo ela chora
Não
caia
E
me deixe para mim mesmo
Não
caia
E
deixe amor sangrando em minhas mãos
Em
minhas mãos novamente
E
deixe amor sangrando em minhas mãos
Em
minhas mãos
O
amor jaz sangrando
E
eu queria
Você
recusou
Você
não se lembra, mas eu lembro
Você
nunca nem tentou
Não
caia
E
me deixe para mim mesmo
Não
caia
E
deixe amor sangrando em minhas mãos
Em
minhas mãos novamente
E
deixe amor sangrando em minhas mãos
Em
minhas mãos novamente
E
deixe amor sangrando em minhas mãos
Em
minhas mãos novamente
Ooooh
Ooooh
domingo, 18 de dezembro de 2005
MARISA MONTE - BEIJA EU
Marisa Monte - Beija eu
Seja eu,
Seja eu,
Deixa que eu seja eu,
E aceita...
O que seja seu.
Então deita e aceita eu!
Molha eu,
Seca eu,
Deixa que eu seja o céu,
E receba...
O que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu!
Beija eu, beija eu,
Beija eu, me beija!
Deixa...
O que seja ser!
Então beba e receba,
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo,
Deixa, eu me deixo...
Anoiteça e amanheça.
sábado, 17 de dezembro de 2005
PABLO NERUDA - GOSTO QUANDO TE CALAS
GOSTO QUANDO TE CALAS... Gosto quando te calas porque estás como ausente, e me ouves de longe, minha voz não te toca. Parece que os olhos tivessem de ti voadoe parece que um beijo te fechara a boca. Como todas as coisas estão cheias da minha alma emerge das coisas, cheia da minha alma. Borboleta de sonho, pareces com minha alma, e te pareces com a palavra melancolia. Gosto de ti quando calas e estás como distante. E estás como que te queixando, borboleta em arrulho. E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança: Deixa-me que me cale com o silêncio teu. Deixa-me que te fale também com o teu silêncio claro como uma lâmpada, simples como um anel. És como a noite, calada e constelada. Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo. Gosto de ti quando calas porque estás como ausente. Distante e dolorosa como se tivesses morrido. Uma palavra então, um sorriso bastam. E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
***** Pablo Neruda.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2005
CHICO BUARQUE - TROCANDO EM MIUDOS
Chico Buarque - Trocando em Miúdos
Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim?
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas do amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde
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