👤 SIMONE DE BEAUVOIR - O OPRESSOR NAO SERIA TAO FORTE SE NAO TIVESSE CUMPLICES ENTRE OS PROPRIOS OPRIMIDOS
O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.
Simone de Beauvoir
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📌 NOTA:
Simone
Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone
de Beauvoir (Paris, 9 de janeiro de 1908 – Paris, 14 de abril de 1986),
foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista
política, feminista e teórica social francesa. Embora não se
considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa
tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista.
Nascida
em Paris, era a primogênita de duas irmãs, filha de um casal
descendente de famílias tradicionais, porém decadente. Seu pai era o
advogado Georges Bertrand de Beauvoir, ex-membro da aristocracia
francesa, enquanto a mãe era Françoise Brasseur, membro da alta
burguesia francesa. Ela estudou em uma escola católica privada até os 17
anos. Depois de passar no vestibular de matemática e filosofia, acabou
por estudar matemática no Instituto Católico de Paris e literatura e
línguas no colégio Sainte-Marie de Neuilly, e em seguida, filosofia na
Universidade de Paris (Sorbonne), onde conheceu outros jovens
intelectuais, como Maurice Merleau-Ponty, René Maheu e Jean-Paul Sartre,
com quem manteve um relacionamento aberto por toda a vida.
De
Beauvoir escreveu romances, contos, ensaios, biografias, autobiografia e
monografias sobre filosofia, política e questões sociais. Ela é
conhecida por seu tratado O Segundo Sexo, de 1949, uma análise detalhada
da opressão das mulheres e um tratado fundamental do feminismo
contemporâneo, além de seus romances A Convidada e Os Mandarins. Ela
lecionou em várias instituições escolares no período entre 1931 a 1943.
Nos anos 1940 ela integrava um círculo de filósofos literatos que
conferiam ao existencialismo um aspecto literário, sendo que seus livros
enfocavam os elementos mais importantes da filosofia existencialista.
Além disso, a autora esteve envolvida, juntamente com Sartre e Foucault,
no polêmico manifesto que tinha por objetivo alterar a idade de
consentimento para relações sexuais na França.
A autora revela
certa inquietação diante do envelhecimento e da morte em livros como Uma
morte suave, de 1964. Em A Cerimônia do Adeus, de 1981, ela narra o fim
da existência de seu companheiro Sartre, que havia morrido em 15 de
abril do ano anterior. Ela faleceu em 14 de abril de 1986, aos 78 anos
de idade, por conta do agravamento de uma pneumonia. Seu corpo foi
enterrado no Cemitério de Montparnasse, no mesmo túmulo de Sartre.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoir.
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