segunda-feira, 25 de maio de 2020

UM FILHO NASCE QUANDO O CORACAO RESOLVE PARIR


FELIZ DIA DA COSTUREIRA


AMOR NASCE DO CORACAO


FELIZ DIA DA COSTUREIRA


DIA 25 DE MAIO - DIA DA COSTUREIRA


BAND OF HORSES - THE FUNERAL


Band Of Horses - The Funeral


The Funeral


I'm coming up only to hold you under
I'm coming up only to show you wrong
And to know you is hard and we wonder
To know you, all wrong we were

Really too late to call, so we wait for
Morning to wake you; it's all we got
To know me as hardly golden
Is to know me, all wrong they were

At every occasion I'll be ready for a funeral
At every occasion once more is called a funeral
Every occasion I'm ready for the funeral
At every occasion one brilliant day funeral

I'm coming up only to show you down for
I'm coming up only to show you wrong
To the outside, the dead leaves, they all blow (alive is very poetic)
For'e (before) they died had trees to hang their hope

At every occasion I will be ready for the funeral
At every occasion once more it's called the funeral
At every occasion oh I'm ready for the funeral
At every occasion of one billion day funeral



O Funeral


Estou chegando apenas pra te segurar
Estou chegando apenas pra te mostrar que está errada
E te conhecer é difícil e imaginamos
Te conhecer, todos errados nós estávamos

Muito tarde pra ligar, então nós esperamos
Pela manhã para te acordar; é tudo que podemos fazer
Me conhecer tão duro como ouro
É para me conhecer, todos errados eles estavam

Em todo caso estarei pronto pra um funeral
Em todo caso é mais uma vez chamada de funeral
Em todo caso estou pronto pra um funeral
Em todo caso, um brilhante dia de funeral

Estou chegando apenas pra te mostrar
Estou chegando apenas pra te mostrar que esta errada
Lá fora, as folhas mortas, elas todas voam
Antes de morrerem haviam árvores para manter suas esperanças

Em todo caso estarei pronto pra um funeral
Em todo caso é mais uma vez chamada de funeral
Em todo caso estou pronto pra um funeral
Em todo caso, um brilhante dia de funeral




FELIZ DIA DA COSTUREIRA


DALTON TREVISAN - UMA VELA PARA DARIO


Dalton Trevisan - Uma vela para Dario

Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. Por ela escorrega, senta-se na calçada, ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario abre a boca, move os lábios, não se ouve resposta. O senhor gordo, de branco, diz que deve sofrer de ataque.

Ele reclina-se mais um pouco, estendido na calçada, e o cachimbo apagou. O rapaz de bigode pede aos outros se afastem e o deixem respirar. Abre-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca.

Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não o pode ver. Os moradores da rua conversam de uma porta a outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Ma não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. Um grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida? Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobrem o rosto, sem que façam um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite. Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados com vários objetos de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficam sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira é de outra cidade.

Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa hora, ocupam toda a rua e as calçadas: é a polícia. O carro negro investe a multidão. Várias pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios. Resta na mão esquerda a aliança de ouro, que ele próprio quando vivo só destacava molhando no sabonete. A polícia decide chamar o rabecão.

A última boca repete Ele morreu, ele morreu. A gente começa a se dispersar. Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. Agora, aos que alcançam vê-lo, todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça. Cruza as mãos no peito. Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. Apenas um homem morto e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. Parece morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá está Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se às primeiras gotas da chuva, que volta a cair.


DALTON TREVISAN, DISSECADOR DA CONDIÇÃO HUMANA
Dalton Trevisan produz contos curtos, escritos em linguagem tão concisa que muitas vezes chega a ser elíptica: ele mesmo declarou que seu caminho vai "do conto para o soneto e dele para o haicai". Seu estilo é direto e ágil e suas narrativas apresentam os dramas de pessoas que se movem entre as expectativas de felicidade e realização que aprenderam a alimentar e a realidade crua e desumana, que as frustra e aniquila. As relações humanas que apresenta comprovam que a realidade é degradada e cruel: as pessoas se maltratam e se ferem em vez de manterem no cotidiano vínculos de carinho e respeito. Assim, marido e mulher estão sempre em conflito, pais e mães oprimem os filhos, amigos se confrontam e disputam o poder... Nem os animais de estimação escapam desse moinho de sentimentos: sua ingênua dedicação recebe impaciência e indiferença como retribuição.
Sua escrita sintética e contundente pode ser considerada uma referência constante no trabalho de muitos contistas recentemente surgidos, como os da Geração de 90.


GRIZZLY BEAR - FOREGROUND


Grizzly Bear - Foreground


Take on another shift
Palms in the middle, hands in the middle
Work out another rift
Something is muffled, another juggle

This is a foreground
It is a foreground
A cross country miss
Take directions, can't connect it

I'm afraid this is
Ten detected, nine in a wreck and
A little jetty fight
Pattern evolving, motion insolvent

Something about this might
Take all evening, I'll just be cleaning
This is a foreground
It is a foreground

ADOCAO EH UM ATO DE AMOR - NAO TEM IDADE SEXO E NEM COR


22 DE MAIO - DIA NACIONAL DA ADOCAO


❤# BOM DIA QUINTA-FEIRA - A VIDA EH UMA ESTRADA NEM SEMPRE ASFALTADA

    ❤# BOM DIA QUINTA-FEIRA - A VIDA EH UMA ESTRADA NEM SEMPRE ASFALTADA Bom dia, Quinta-feira! A vida é uma estrada, nem sempre asfaltada. ...