quinta-feira, 24 de novembro de 2022

👤# AUGUSTO CURY - SER FELIZ EH SENTIR O SABOR DA AGUA - A BRISA NO ROSTO - O CHEIRO DA TERRA MOLHADA - EH EXTRAIR DAS PEQUENAS COISAS GRANDES EMOCOES

 

 

 



👤# AUGUSTO CURY - SER FELIZ EH SENTIR O SABOR DA AGUA - A BRISA NO ROSTO - O CHEIRO DA TERRA MOLHADA - EH EXTRAIR DAS PEQUENAS COISAS GRANDES EMOCOES
 
 
 
Augusto Cury


Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções.



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BOM DIA - LEMBRE-SE QUEM TEM LUZ PROPRIA INCOMODA QUEM VIVE NA ESCURIDAO

  



Lembre-se:

- Quem tem luz própria incomoda quem vive na escuridão.


Bom dia!



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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

PAULO SERGIO LOPES - SE NAO PUDER FAZER TUDO - FACA TUDO QUE PUDER

 




"SE NÃO PUDER FAZER TUDO... FAÇA TUDO QUE PUDER!"

É necessário agir sempre com bom senso e principalmente com boa vontade. A vida nem sempre nos traz o que queremos, mas sim o que realmente necessitamos, sendo assim, não podemos parar e ficar emburrados, mas sim seguir em frente e fazer todo possível para que as coisas mudem e que possamos nos sentir melhores.
Muitas pessoas, às vezes, param  simplesmente por estarem descontentes com a situação, geralmente isso só piora, pois a atitude pró-ativa é que vai fazer a diferença entre o sucesso e a derrota.
Percebam que as pessoas de sucesso, não desanimam quando algo dá errado ou falta alguma coisa, mas sim aprendem que aquela maneira não era a correta de fazer ou utilizam tudo que esta disponível naquele momento...
Outros ficam esperando tudo estar perfeito para começar a agir e não percebem que é no movimento que as coisas vão acontecendo e se encaixando.... Esperar tudo estar certo, para então iniciar é uma grande perda de tempo.
Temos que parar de nos melindrar com os imprevistos e seguir em frente!
A felicidade acontece a todo momento e não somente quando tudo estiver perfeito e adequado as nossas vontades ou desejos...
Nós somos individuais e não conseguiremos fazer tudo sozinhos, portanto é necessário abraçar o que está a nossa frente e realizar com o máximo de prazer possível.
Quando fazemos tudo que está ao nosso alcance nos tornamos úteis e realizados, pois internamente sabemos que fizemos o nosso melhor.
Quando nos  preparamos para viver o nosso dia, não  podemos esperar somente os dias de sol, nos dias de tempestades a vida também continua e não podemos ficar escondidos na toca! O sol continua lá!
Hoje é um ótimo dia para que possamos iniciar a nossa mudança, hoje é um ótimo dia para que possamos transformar a nossa vida... Basta fazer o que puder e que seja realmente importante.
Deus alimenta todos os pássaros, mas não joga a comida no ninho.
Hoje é dia de Ação! Faça Tudo que puder!

REFLITA!
Aceite! Agradeça! Perdoe-se! Perdoe!
A paz começa comigo!
A paz começa com você!

Paulo Sérgio Lopes



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boa-vontade,
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BOM DIA QUARTA-FEIRA - O BEM SEMPRE VOLTA AO REMETENTE

 


 
Bom dia, Quarta-feira!

O bem sempre volta ao remetente.


 
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BOM DIA QUARTA-FEIRA - NAO ACUMULE SILENCIOS - AS VEZES GRITAR FAZ BEM AO CORACAO

 



Bom dia, Quarta-feira!


Não acumule silêncios; às vezes, gritar faz bem ao coração.



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terça-feira, 22 de novembro de 2022

PABLO NERUDA - QUERO SABER

 




QUERO SABER - Pablo Neruda
Últimos Sonetos


Quero saber se você vem comigo a não andar e não falar, quero saber se ao fim alcançaremos a incomunicação; por fim ir com alguém a ver o ar puro, a luz listrada do mar de cada dia ou um objeto terrestre e não ter nada que trocar por fim, não introduzir mercadorias como o faziam os colonizadores trocando baralhinhos por silêncio. Pago eu aqui por teu silêncio. De acordo, eu te dou o meu com u te dou o meu com uma condição: não nos compreender.



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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

PABLO NERUDA - OS TEU PES

 


OS TEUS PÉS
Pablo Peruda


Os teus pés,
Quando não te posso contemplar,
Contemplo os teus pés.

Teus pés de osso arqueado,
Teus pequenos pés duros,
Eu sei que te sustentam,
E que teu doce peso,
Sobre eles se ergue.

Tua cintura e teus seios,
A duplicada púrpura,
Dos teus mamilos,
A caixa dos teus olhos,
Que há pouco levantaram voo,
A larga boca de fruta,
Tua rubra cabeleira,
Pequena torre minha.

Mas se amo os teus pés,
É só porque andaram,
Sobre a terra e sobre,
O vento e sobre a água,
Até me encontrarem.



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púrpura,
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vento,

domingo, 20 de novembro de 2022

✌# 20 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CONSCIENCIA NEGRA

 




"A única arma para melhorar o planeta é a Educação com Ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar"

Nelson Mandela



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✌# 20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIENCIA NEGRA

 

✌# 20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIENCIA NEGRA
20 de Novembro: Dia da Consciência Negra
 
 
 
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Nelson Mandela



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✌#

✌# 20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIENCIA NEGRA


 


✌# 20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIENCIA NEGRA

20 de novembro

Dia da Consciência Negra


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✌#

HARRY STYLES - AS IT WAS




Harry Styles - As It Was



As It Was
 
(Come on, Harry, we wanna say goodnight to you)

Holdin' me back
Gravity's holdin' me back
I want you to hold out the palm of your hand
Why don't we leave it at that?

Nothin' to say
When everything gets in the way
Seems you cannot be replaced
And I'm the one who will stay, oh, oh, oh

In this world, it's just us
You know it's not the same as it was
In this world, it's just us
You know it's not the same as it was
As it was, as it was
You know it's not the same

Answer the phone
Harry, you're no good alone
Why are you sitting at home on the floor?
What kind of pills are you on?

Ringin' the bell
And nobody's coming to help
Your daddy lives by himself
He just wants to know that you're well, oh, oh, oh

In this world, it's just us
You know it's not the same as it was
In this world, it's just us
You know it's not the same as it was
As it was, as it was
You know it's not the same

Go home, get ahead, light-speed internet
I don't wanna talk about the way that it was
Leave America, two kids follow her
I don't wanna talk about who's doin' it first

(Hey)
As it was
You know it's not the same as it was
As it was, as it was

 
Como Era Antes
(Vamos lá, Harry, nós queremos te desejar boa noite)

Me segurando
A gravidade está me segurando
Quero que você estenda a palma da sua mão
Por que não deixamos desse jeito?

Nada a dizer
Quando tudo fica no meio do caminho
Parece que você não pode ser substituída
E eu sou aquele que vai permanecer, oh, oh, oh

Neste mundo, somos apenas nós
Você sabe que não é igual a como era antes
Neste mundo, somos apenas nós
Você sabe que não é igual a como era antes
Como era antes, como era antes
Você sabe que não é igual

Atenda o telefone
Harry, você não fica bem sozinho
Por que você está sentando no chão da sua casa?
Que tipo de remédio você está tomando?

Tocando a campainha
E ninguém está vindo para ajudar
Seu papai mora sozinho
Ele só quer saber se você está bem, oh, oh, oh

Neste mundo, somos apenas nós
Você sabe que não é igual a como era antes
Neste mundo, somos apenas nós
Você sabe que não é igual a como era antes
Como era antes, como era antes
Você sabe que não é igual

Vá para casa, se antecipe, uma internet de alta velocidade
Não quero falar sobre o jeito que as coisas eram
Deixe os Estados Unidos, duas crianças seguem ela
Não quero falar sobre quem está fazendo isto primeiro

(Ei)
Como era antes
Você sabe que não é igual a como era antes
Como era antes, como era antes



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#♪♫♥,
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#=ENGLISH♥,
#♪♫HarryStyles♥,
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#♫♥YouKnowIt'sNotTheSameAsItWas!,
#♫►AsItWas,
#♫►,
#♫♥,

☝# UM ABRACO PARA QUEM JA FOI COXINHA TEVE RAIVA DE MORTADELA VIROU PAMONHA E HOJE EH ESCONDIDINHO

 


 
☝# UM ABRACO PARA QUEM JA FOI COXINHA TEVE RAIVA DE MORTADELA VIROU PAMONHA E HOJE EH ESCONDIDINHO
 
 
 
Um abraço para quem já foi coxinha, teve raiva de mortadela, virou pamonha e hoje é escondidinho.
 
 
 
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👤# PABLO NERUDA - VES ESTAS MAOS

 



👤# PABLO NERUDA - VES ESTAS MAOS


 
VÊS ESTAS MÃOS?...

Vês estas mãos? Mediram a terra, separaram os minerais e os cereais, fizeram a paz e a guerra, derrubaram as distâncias de todos os mares e rios, e, no entanto, quando te percorrem a ti, pequena, grão de trigo, andorinha, não chegam para abarcar-te, esforçadas alcançam as palomas gêmeas que repousam ou voam no teu peito, percorrem as distâncias de tuas pernas, enrolam-se na luz de tua cintura. Para mim és tesouro mais intenso de imensidão que o mar e seus racimos e és branca, és azul e extensa como a terra na vindima. Nesse território, de teus pés à tua fronte, andando, andando, andando, eu passarei a vida.
***** Pablo Neruda.



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CORA CORALINA - ESTAMOS TODOS MATRICULADOS NA ESCOLA DA VIDA ONDE O MESTRE E O TEMPO

 




"Estamos todos matriculados na escola da vida onde o mestre é o tempo."

Cora Coralina



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CORA CORALINA - HA MUROS QUE SO A PACIENCIA DERRUBA - E PONTES QUE SO O CARINHO CONSTROI

 




Cora Coralina

"Há muros que só a paciência derruba...
E pontes que só o carinho constrói!"



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👤# CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - EU JA SABIA

 

Referência 2019
 
 
👤# CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - EU JA SABIA
 
 
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
 
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais! 

A dívida interna.
A dívida externa.
A dívida eterna.

Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?
 
 
 
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doce,



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BOA NOITE - AS FERIDAS DA ALMA SAO CURADAS COM ATENCAO CARINHO E PAZ

 



 
As feridas da alma são curadas com atenção, carinho e paz.

Boa noite!



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sábado, 19 de novembro de 2022

👤# MAURICIO REIS - PLACA DE VENDA

 


👤 MAURICIO REIS - PLACA DE VENDA
 
 
Maurício Reis - Placa de Venda


Vou botar placa de venda nesta casa
Do contrário terei que abandoná-la
A mulher que eu amava foi embora
E nesta casa não consigo mais morar

De que vale uma casa assim tão grande
Sem o carinho de uma mulher amada
Para muitos ela pode valer tudo
Mas para mim ela já não vale nada

Refrão

Vende-se uma casa
Dar-se por um preço qualquer
Eu não vou morar sozinho
Sem o amor desta mulher

Vende-se uma casa
Ao primeiro que chegar
Eu darei por qualquer preço
Aqui eu não posso morar
 
 
 
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BOA NOITE - POSSO NAO SABER O QUE VOCE ESTA SENTINDO - POSSO NAO SABER A SOLUCAO DO SEU PROBLEMA

 



 
Boa Noite!

Posso não saber o que você está sentindo. Posso não saber a solução do seu problema. Mas vou estar aqui quando precisar de mim.


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👤# PABLO NERUDA - VEINTE POEMAS DE AMOR Y UNA CANCION DESESPERADA

 

 


👤# PABLO NERUDA - VEINTE POEMAS DE AMOR Y UNA CANCION DESESPERADA



VEINTE POEMAS DE AMOR Y UNA CANCIÓN DESESPERADA
PABLO NERUDA

 
Poema 20

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: "La noche esta estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.

 
Poema 19

Niña morena y ágil, el sol que hace las frutas,
el que cuaja los trigos, el que tuerce las algas,
hizo tu cuerpo alegre, tus luminosos ojos
y tu boca que tiene la sonrisa del agua.
Un sol negro y ansioso se te arrolla en las hebras
de la negra melena, cuando estiras los brazos.
Tú juegas con el sol como con un estero
y él te deja en los ojos dos oscuros remansos.
Niña morena y ágil, nada hacia ti me acerca.
Todo de ti me aleja, como del mediodía.
Eres la delirante juventud de la abeja,
la embriaguez de la ola, la fuerza de la espiga.
Mi corazón sombrío te busca, sin embargo,
y amo tu cuerpo alegre, tu voz suelta y delgada.
Mariposa morena dulce y definitiva,
como el trigal y el sol, la amapola y el agua.

 
Poema 18

Aquí te amo.
En los oscuros pinos se desenreda el viento.
Fosforece la luna sobre las aguas errantes.
Andan días iguales persiguiéndose.
Se desciñe la niebla en danzantes figuras.
Una gaviota de plata se descuelga del ocaso.
A veces una vela. Altas, altas estrellas.
O la cruz negra de un barco.
Solo.
A veces amanezco, y hasta mi alma esta húmeda.
Suena, resuena el mar lejano.
Éste es un puerto.
Aquí te amo.
Aquí te amo y en vano te oculta el horizonte.
Te estoy amando aún entre estas frías cosas.
A veces van mis besos en esos barcos graves,
que corren por el mar hacia donde no llegan.
Ya me veo olvidado como estas viejas anclas.
Son más tristes los muelles cuando atraca la tarde.
Se fatiga mi vida inútilmente hambrienta.
Amo lo que no tengo. Estás tú tan distante.
Mi hastío forcejea con los lentos crepúsculos.
Pero la noche llega y comienza a cantarme.
La luna hace girar su rodaje de sueño.
Me miran con tus ojos las estrellas más grandes.
Y como yo te amo, los pinos en el viento,
quieren cantar tu nombre con sus hojas de alambre.

 
Poema 17

Pensando, enredando sombras en la profunda soledad.
Tú también estás lejos, ah más lejos que nadie.
Pensando, soltando pájaros, desvaneciendo imágenes,
enterrando lámparas.
Campanario de brumas, qué lejos, allá arriba !
Ahogando lamentos, moliendo esperanzas sombrías,
molinero taciturno,
se te viene de bruces la noche, lejos de la ciudad.
Tu presencia es ajena, extraña a mí como una cosa.
Pienso, camino largamente, mi vida antes de ti.
Mi vida antes de nadie, mi áspera vida.
El grito frente al mar, entre las piedras,
corriendo libre, loco, en el vaho del mar.
La furia triste, el grito, la soledad del mar.
Desbocado, violento, estirado hacia el cielo.
Tú, mujer, qué eras allí, qué raya, qué varilla
de ese abanico inmenso ? Estabas lejos como ahora.
Incendio en el bosque ! Arde en cruces azules.
Arde, arde, llamea, chispea en árboles de luz.
Se derrumba, crepita. Incendio. Incendio.
Y mi alma baila herida de virutas de fuego.
Quién llama? Qué silencio poblado de ecos?
Hora de la nostalgia, hora de la alegría, hora de la soledad,
h ora mía entre todas!
Bocina en que el viento pasa cantando.
Tanta pasión de llanto anudada a mi cuerpo.
Sacudida de todas las raíces,
asalto de todas las olas !
Rodaba, alegre, triste, interminable, mi alma.
Pensando, enterrando lámparas en la profunda soledad.
Quién eres tú, quién eres?

 
Poema 16

Paráfrasis a R. Tagore

En mi cielo al crepúsculo eres como una nube
y tu color y forma son como yo los quiero.
Eres mía, eres mía, mujer de labios dulces,
y viven en tu vida mis infinitos sueños.
La lámpara de mi alma te sonrosa los pies,
el agrio vino mío es más dulce en tus labios :
oh segadora de mi canción de atardecer,
Cómo te sienten mía mis sueños solitarios !
Eres mía, eres mía, voy gritando en la brisa
de la tarde, y el viento arrastra mi voz viuda.
Cazadora del fondo de mis ojos, tu robo
estanca como el agua tu mirada nocturna.
En la red de mi música estás presa, amor mío,
y mis redes de música son anchas como el cielo.
Mi alma nace a la orilla de tus ojos de luto.
En tus ojos de luto comienza el país del sueño.

 
Poema 15

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza :
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

 
Poema 14

Juegas todos los días con la luz del universo.
Sutil visitadora, llegas en la flor y en el agua.
Eres más que esta blanca cabecita que aprieto
como un racimo entre mis manos cada día.
A nadie te pareces desde que yo te amo.
Déjame tenderte entre guirnaldas amarillas.
Quién escribe tu nombre con letras de humo entre las estrellas del sur?
Ah déjame recordarte como eras entonces, cuando aún no existías.
De pronto el viento aúlla y golpea mi ventana cerrada.
El cielo es una red cuajada de peces sombríos.
Aquí vienen a dar todos los vientos, todos.
Se desviste la lluvia.
Pasan huyendo los pájaros.
El viento. El viento.
Yo solo puedo luchar contra la fuerza de los hombres.
El temporal arremolina hojas oscuras
y suelta todas las barcas que anoche amarraron al cielo.
Tú estás aquí. Ah tú no huyes.
Tú me responderás hasta el último grito.
Ovíllate a mi lado como si tuvieras miedo.
Sin embargo alguna vez corrió una sombra extraña por tus ojos.
Ahora, ahora también, pequeña, me traes madreselvas,
y tienes hasta los senos perfumados.
Mientras el viento triste galopa matando mariposas
yo te amo, y mi alegría muerde tu boca de ciruela.
Cuánto te habrá dolido acostumbrarte a mí,
a mi alma sola y salvaje, a mi nombre que todos ahuyentan.
Hemos visto arder tantas veces el lucero besándonos los ojos
y sobre nuestras cabezas destorcerse los crepúsculos en abanicos girantes.
Mis palabras llovieron sobre ti acariciándote.
Amé desde hace tiempo tu cuerpo de nácar soleado.
Hasta te creo dueña del universo.
Te traeré de las montañas flores alegres, copihues,
avellanas oscuras, y cestas silvestres de besos.
Quiero hacer contigo
lo que la primavera hace con los cerezos.

 
Poema 13

He ido marcando con cruces de fuego
el atlas blanco de tu cuerpo.
Mi boca era una araña que cruzaba escondiéndose.
En ti, detrás de ti, temerosa, sedienta.
Historias que contarte a la orilla del crepúsculo,
muñeca triste y dulce, para que no estuvieras triste.
Un cisne, un árbol, algo lejano y alegre.
El tiempo de las uvas, el tiempo maduro y frutal.
Yo que viví en un puerto desde donde te amaba.
La soledad cruzada de sueño y de silencio.
Acorralado entre el mar y la tristeza.
Callado, delirante, entre dos gondoleros inmóviles.
Entre los labios y la voz, algo se va muriendo.
Algo con alas de pájaro, algo de angustia y de olvido.
Así como las redes no retienen el agua.
Muñeca mía, apenas quedan gotas temblando.
Sin embargo, algo canta entre estas palabras fugaces.
Algo canta, algo sube hasta mi ávida boca.
Oh poder celebrarte con todas las palabras de alegría.
Cantar, arder, huir, como un campanario en las manos de un loco.
Triste ternura mía, qué te haces de repente?
Cuando he llegado al vértice más atrevido y frío
mi corazón se cierra como una flor nocturna.

 
Poema 12

Para mi corazón basta tu pecho,
para tu libertad bastan mis alas.
Desde mi boca llegará hasta el cielo
lo que estaba dormido sobre tu alma.
Es en ti la ilusión de cada día.
Llegas como el rocío a las corolas.
Socavas el horizonte con tu ausencia.
Eternamente en fuga como la ola.
He dicho que cantabas en el viento
como los pinos y como los mástiles.
Como ellos eres alta y taciturna.
Y entristeces de pronto, como un viaje.
Acogedora como un viejo camino.
Te pueblan ecos y voces nostálgicas.
Yo desperté y a veces emigran y huyen
pájaros que dormían en tu alma.

 
Poema 11

Casi fuera del cielo ancla entre dos montañas
la mitad de la luna.
Girante, errante noche, la cavadora de ojos.
A ver cuántas estrellas trizadas en la charca.
Hace una cruz de luto entre mis cejas, huye.
Fragua de metales azules, noches de las calladas luchas,
mi corazón da vueltas como un volante loco.
Niña venida de tan lejos, traída de tan lejos,
a veces fulgurece su mirada debajo del cielo.
Quejumbre, tempestad, remolino de furia,
cruza encima de mi corazón, sin detenerte.
Viento de los sepulcros acarrea, destroza, dispersa tu raíz soñolienta.
Desarraiga los grandes árboles al otro lado de ella.
Pero tú, clara niña, pregunta de humo, espiga.
Era la que iba formando el viento con hojas iluminadas.
Detrás de las montañas nocturnas, blanco lirio de incendio,
ah nada puedo decir! Era hecha de todas las cosas.
Ansiedad que partiste mi pecho a cuchillazos,
es hora de seguir otro camino, donde ella no sonría.
Tempestad que enterró las campanas, turbio revuelo de tormentas
para qué tocarla ahora, para qué entristecerla.
Ay seguir el camino que se aleja de todo,
donde no esté atajando la angustia, la muerte, el invierno,
con sus ojos abiertos entre el rocío.

 
Poema 10

Hemos perdido aún este crepúsculo.
Nadie nos vio esta tarde con las manos unidas
mientras la noche azul caía sobre el mundo.
He visto desde mi ventana
la fiesta del poniente en los cerros lejanos.
A veces como una moneda
se encendía un pedazo de sol entre mis manos.
Yo te recordaba con el alma apretada
de esa tristeza que tú me conoces.
Entonces, dónde estabas?
Entre qué gentes?
Diciendo qué palabras?
Por qué se me vendrá todo el amor de golpe
cuando me siento triste, y te siento lejana?
Cayó el libro que siempre se toma en el crepúsculo,
y como un perro herido rodó a mis pies mi capa.
Siempre, siempre te alejas en las tardes
hacia donde el crepúsculo corre borrando estatuas.

 
Poema 9

Ebrio de trementina y largos besos,
estival, el velero de las rosas dirijo,
torcido hacia la muerte del delgado día,
cimentado en el sólido frenesí marino.
Pálido y amarrado a mi agua devorante
cruzo en el agrio olor del clima descubierto,
aún vestido de gris y sonidos amargos,
y una cimera triste de abandonada espuma.
Voy, duro de pasiones, montado en mi ola única,
lunar, solar, ardiente y frío, repentino,
dormido en la garganta de las afortunadas
islas blancas y dulces como caderas frescas.
Tiembla en la noche húmeda mi vestido de besos
locamente cargado de eléctricas gestiones,
de modo heroico dividido en sueños
y embriagadoras rosas practicándose en mí.
Aguas arriba, en medio de las olas externas,
tu paralelo cuerpo se sujeta en mis brazos
como un pez infinitamente pegado a mi alma
rápido y lento en la energía subceleste.

Poema 8

Abeja blanca zumbas -ebria de miel- en mi alma
y te tuerces en lentas espirales de humo.
Soy el desesperado, la palabra sin ecos,
el que lo perdió todo, y el que todo lo tuvo.
Última amarra, cruje en ti mi ansiedad última.
En mi tierra desierta eres la última rosa.
Ah silenciosa!
Cierra tus ojos profundos. Allí aletea la noche.
Ah desnuda tu cuerpo de estatua temerosa.
Tienes ojos profundos donde la noche alea.
Frescos brazos de flor y regazo de rosa.
Se parecen tus senos a los caracoles blancos.
Ha venido a dormirse en tu vientre una mariposa de sombra.
Ah silenciosa!
He aquí la soledad de donde estás ausente.
Llueve. El viento del mar caza errantes gaviotas.
El agua anda descalza por las calles mojadas.
De aquel árbol se quejan, como enfermos, las hojas.
Abeja blanca, ausente, aún zumbas en mi alma.
Revives en el tiempo, delgada y silenciosa.
Ah silenciosa!

 
Poema 7

Inclinado en las tardes tiro mis tristes redes
a tus ojos oceánicos.
Allí se estira y arde en la más alta hoguera
mi soledad que da vueltas los brazos como un náufrago.
Hago rojas señales sobre tus ojos ausentes
que olean como el mar a la orilla de un faro.
Sólo guardas tinieblas, hembra distante y mía,
de tu mirada emerge a veces la costa del espanto.
Inclinado en las tardes echo mis tristes redes
a ese mar que sacude tus ojos oceánicos.
Los pájaros nocturnos picotean las primeras estrellas
que centellean como mi alma cuando te amo.
Galopa la noche en su yegua sombría
desparramando espigas azules sobre el campo.

 
Poema 6

Te recuerdo como eras en el último otoño.
Eras la boina gris y el corazón en calma.
En tus ojos peleaban las llamas del crepúsculo.
Y las hojas caían en el agua de tu alma.
Apegada a mis brazos como una enredadera,
las hojas recogían tu voz lenta y en calma.
Hoguera de estupor en que mi sed ardía.
Dulce jacinto azul torcido sobre mi alma.
Siento viajar tus ojos y es distante el otoño:
boina gris, voz de pájaro y corazón de casa
hacia donde emigraban mis profundos anhelos
y caían mis besos alegres como brasas.
Cielo desde un navío. Campo desde los cerros.
Tu recuerdo es de luz, de humo, de estanque en calma!
Más allá de tus ojos ardían los crepúsculos.
Hojas secas de otoño giraban en tu alma.

 
Poema 5

Para que tú me oigas mis palabras
se adelgazan a veces
como las huellas de las gaviotas en las playas.
Collar, cascabel ebrio
para tus manos suaves como las uvas.
Y las miro lejanas mis palabras.
Más que mías son tuyas.
Van trepando en mi viejo dolor como las yedras.
Ellas trepan así por las paredes húmedas.
Eres tú la culpable de este juego sangriento.
Ellas están huyendo de mi guarida oscura.
Todo lo llenas tú, todo lo llenas.
Antes que tú poblaron la soledad que ocupas,
y están acostumbradas más que tú a mi tristeza.
Ahora quiero que digan lo que quiero decirte
para que tú las oigas como quiero que me oigas.
El viento de la angustia aún las suele arrastrar.
Huracanes de sueños aún a veces las tumban.
Escuchas otras voces en mi voz dolorida.
Llanto de viejas bocas, sangre de viejas súplicas.
Ámame, compañera. No me abandones. Sígueme.
Sígueme, compañera, en esa ola de angustia.
Pero se van tiñendo con tu amor mis palabras.
Todo lo ocupas tú, todo lo ocupas.
Voy haciendo de todas un collar infinito
para tus blancas manos, suaves como las uvas.

 
Poema 4

Es la mañana llena de tempestad
en el corazón del verano.
Como pañuelos blancos de adiós viajan las nubes,
el viento las sacude con sus viajeras manos.
Innumerable corazón del viento
latiendo sobre nuestro silencio enamorado.
Zumbando entre los árboles, orquestal y divino,
como una lengua llena de guerras y de cantos.
Viento que lleva en rápido robo la hojarasca
y desvía las flechas latientes de los pájaros.
Viento que la derriba en ola sin espuma
y sustancia sin peso, y fuegos inclinados.
Se rompe y se sumerge su volumen de besos
combatido en la puerta del viento del verano.

 
Poema 3

Ah vastedad de pinos, rumor de olas quebrándose,
lento juego de luces, campana solitaria,
crepúsculo cayendo en tus ojos, muñeca,
caracola terrestre, en ti la tierra canta!
En ti los ríos cantan y mi alma en ellos huye
como tú lo desees y hacia donde tú quieras.
Márcame mi camino en tu arco de esperanza
y soltaré en delirio mi bandada de flechas.
En torno a mí estoy viendo tu cintura de niebla
y tu silencio acosa mis horas perseguidas,
y eres tú con tus brazos de piedra transparente
donde mis besos anclan y mi húmeda ansia anida.
Ah tu voz misteriosa que el amor tiñe y dobla
en el atardecer resonante y muriendo!
Así en horas profundas sobre los campos he visto
doblarse las espigas en la boca del viento.

 
Poema 2

En su llama mortal la luz te envuelve.

Absorta, pálida doliente, así situada
contra las viejas hélices del crepúsculo
que en torno a ti da vueltas.
Muda, mi amiga,
sola en lo solitario de esta hora de muertes
y llena de las vidas del fuego,
pura heredera del día destruido.
Del sol cae un racimo en tu vestido oscuro.
De la noche las grandes raíces
crecen de súbito desde tu alma,
y a lo exterior regresan las cosas en ti ocultas.
De modo que un pueblo pálido y azul
de ti recién nacido se alimenta.
Oh grandiosa y fecunda y magnética esclava
del círculo que en negro y dorado sucede:
erguida, trata y logra una creación tan viva
que sucumben sus flores, y llena es de tristeza.

 
Poema 1

Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.
Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
Ah los vasos del pecho! Ah los ojos de ausencia!
Ah las rosas del pubis! Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistirá en tu gracia.
Mi sed, mi ansia sin límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.



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