“Detona Ralph”, da Disney
“A marca registrada de um filme Disney é a emoção e isso é a base de Detona Ralph (Wreck-It Ralph). É um dos filmes mais engraçados com o qual já estive envolvido – é muito inteligente e bonito. Mas é a emoção que te pega de surpresa.”
~ John Lasseter, produtor executivo
Dos Walt Disney Animation Studios chega Detona Ralph (Wreck-It Ralph), uma hilariante aventura sobre jogos eletrônicos. Por décadas, Ralph é ofuscado por Conserta Felix Jr. o astro mocinho do jogo deles que sempre resolve os problemas. Cansado de interpretar o vilão, Ralph recorre às próprias mãos enormes e parte em uma jornada pelo fliperama através de jogos de todas as gerações para provar que ele tem o que é preciso para ser um herói.
“Ralph é o vilão de um antigo jogo de fliperama dos anos 1980 que se questiona, depois de 30 anos fazendo a mesma coisa: ‘É só isso?’”, diz o diretor Rich Moore. “Então, como muitos nós, ele tenta resolver um problema interno com uma solução externa: ele vai tentar ganhar uma medalha e se conseguir ganhar só uma, ele acha que será merecedor do mesmo tipo de amor e respeito que Felix tem.”
“Então Ralph embarca nesta jornada pelo fliperama para tentar ganhar uma medalha”, conta o produtor Clark Spencer. “É claro, a verdadeira jornada para ele, e para todos os outros, é entender que embora ele seja programado para ser uma coisa, não significa que é isso que ele é por dentro.”
Em sua missão, Ralph conhece a durona Sargento Calhoun do jogo de ação em primeira pessoa Missão de Herói, e a obstinada e rejeitada Vanellope von Schweetz do jogo de corrida de carros de confeitos, Corrida Doce, que talvez possa vir a ser sua primeira amiga de verdade. Mas tudo muda quando um inimigo mortal é revelado, colocando em risco todo o fliperama e a própria Vanellope. Ralph finalmente tem a chance de ser um herói, mas será que ele vai conseguir fazer isso a tempo?
John Lasseter, chefe criativo dos Estúdios Pixar e Walt Disney Animation é o produtor executivo de Detona Ralph (Wreck-It Ralph). “Um bom filme de animação como este faz três coisas muito bem”, afirma Lasseter. “Conta uma história comovente que é imprevisível e mantém a plateia atenta, povoa a história com personagens realmente memoráveis e encantadores e coloca essa história e os personagens em um mundo convincente.”
“Uma das coisas que eu adoro em Detona Ralph (Wreck-It Ralph)”, continua Lasseter, “é que temos quatro mundos realmente únicos. Um deles é o mundo de 8 bits de Conserta Felix Jr., outro é o mundo hiperrealista do Missão de Herói e outro é o superbonitinho Corrida Doce que tem um sabor anime japonês. O quarto mundo é a Estação Central de Jogos, que é inspirado na Grand Central Station de Nova York.”
De acordo com Lasseter, os cineastas enfrentaram todos os desafios – desenvolvimento visual, direção de arte, animação, desenvolvimento de personagem, efeitos visuais, iluminação, fotografia e música – para criar e diferenciar cada um dos mundos. Quase 190 personagens diferentes povoam os mundos – o triplo de qualquer outro filme do estúdio – cada um deles desenhado para habitar seu próprio mundo. Amarrando tudo isso está Ralph, que vive uma jornada épica em busca de aceitação.
“Detona Ralph (Wreck-It Ralph) é um filme de estrada”, diz o roteirista Phil Johnston. “Só que um pouco mais complicado, com quatro mundos diferentes. Mas se o seu personagem está preso em uma pequena cidade ou em uma terra feita de balas, é porque alguém saiu de casa em busca de algo maior. Ralph pode ir a esses lugares fantásticos e diferentes, mas ele é sempre verdadeiro com ele mesmo – mesmo com a evolução de seu personagem.”
“Uma das coisas realmente legais sobre este filme é que os personagens são reais, apesar de serem personagens de jogos de fliperama”, continua Johnston. “Eles são pessoas de verdade com sentimentos de verdade.”
Esse sentimento é o que mais encantará o público, diz Lasseter. “A marca registrada de um filme Disney é a emoção e isso é a base de Detona Ralph (Wreck-It Ralph). É um dos filmes mais engraçados com o qual já estive envolvido; é muito inteligente e bonito. Mas é a emoção que te pega de surpresa.”
Spencer acrescenta: “O filme se passa em um mundo de personagens de fliperama com toda a diversão que isso traz, mas, na essência, é de fato uma história com a qual conseguimos nos identificar. Nós todos, em algum momento da vida, já nos perguntamos se talvez haja algo mais por aí. Nós todos já imaginamos partir nessa aventura”.
“Um bom filme faz o público sentir como se tivesse feito a jornada com os personagens”, diz Moore. “Eu acho que o público terá comédia e ação. Eles terão animação inovadora e um espetáculo deslumbrante. Mas eu acho que todos ficarão surpresos com o quanto vão amar esses personagens.”
Detona Ralph (Wreck-It Ralph) é dirigido por Moore (Os Simpsons, Futurama), que ganhou o prêmio Emmy® de direção na categoria Melhor Programa de Animação pelo episódio de Futurama intitulado Roswell That Ends Well. Moore também dirigiu o episódio vencedor do Emmy® de Os Simpsons (The Simpsons) intitulado Homer vs. Lisa and the Eighth Commandmen. Spencer (Bolt – O Supercão, Lilo & Stitch) produz. O roteiro foi escrito por Phil Johnston e Jennifer Lee baseado em uma história de Moore, Johnston e Jim Reardon.
Fazendo a voz de Detona Ralph (Wreck-It Ralph) está John C. Reilly, que foi indicado ao prêmio da Academia® como Melhor Ator Coadjuvante por seu desempenho no musical Chicago e estrelou em filmes como Deus da Carnificina (Carnage), Ricky Bobby – A Toda Velocidade (Talladega Nights: The Ballad of Ricky Bobby), O Aviador (The Aviator) e Quase Irmãos (Step Brothers). A comediante e atriz ganhadora do Emmy® Sarah Silverman faz a voz de Vanellope von Schweetz. Silverman estrelou seu próprio programa da Comedy Central, The Sarah Silverman Program, e pode ser vista no longa dramático Entre o Amor e a Paixão (Take This Waltz). Escolhido para fazer a voz de Conserta Felix está Jack McBrayer, o ator indicado ao Emmy® por seu desempenho em 30 Rock que pode ser visto em The Campaign e The To-Do List. Jane Lynch, que faz a voz da Sargento Calhoun, ganhou o Emmy® e o Globo de Ouro® por seu papel em Glee.
Os cineastas maximizaram os desempenhos ao formar duplas com os integrantes do elenco durantes as sessões de gravação. “Em animação, nós normalmente gravamos os atores sozinhos – é um processo bom, que dá certo”, diz Moore. “Mas uma parte importante do meu trabalho é fazer com que o filme passe a sensação de estar acontecendo diante dos olhos do público, como se estivesse sendo filmado naquele momento e não como algo que foi trabalhado – quadro a quadro – durante anos. Então conseguir essa espontaneidade nas atuações dos atores permitindo que eles trabalhem juntos, que se olhem nos olhos e interajam enquanto gravam suas vozes, foi algo que realmente funcionou muito bem. Tornou-se um espaço muito colaborativo – eu, os escritores e os atores. Às vezes era uma loucura, mas isso acontecia quando sabíamos que estávamos perto de encontrar ouro.”
O elenco de vozes também inclui: Alan Tudyk (Suburgatory) como Rei Doce; Mindy Kaling (The Office) como Taffyta Calda de Caramelo; Joe Lo Truglio (Wanderlust) como Markowski; Ed O’Neill (Modern Family) como o dono do fliperama, o Sr. Litwak; Dennis Haysbert (The Unit) como o General Holograma; Adam Carolla (The Adam Carolla Project) como Wynnchel; Rachael Harris (Se Beber, Não Case) como Deanna; Edie McClurg (Curtindo a Vida Adoidado) como Mary; Horatio Sanz (Saturday Night Live) como Duncan; e Stefanie Scott (A.N.T. Farm) como Moppet Girl.
Detona Ralph (Wreck-It Ralph) apresenta participações especiais de jogos, clássicos e modernos, da vida real. Emprestando suas vozes estão, entre outros: Roger Craig Smith (Ezio da franquia “Assassin’s Creed”) como Sonic; e do “Street Fighter”, Reuben Langdon como Ken; Kyle Hebert como Ryu; e Gerald C. Rivers como Sr. Bison.
Ajudando a diferenciar os mundos diversos de Detona Ralph (Wreck-It Ralph) está uma variada e adequada trilha sonora, apresentando uma lista de artistas inesperados para ajudar a contar a história, incluindo canções da sensação da música pop Rihanna e o famoso Kool & the Gang. O compositor de formação clássica Henry Jackman (Winnie the Pooh, Puss in Boots) compôs a trilha do filme, que é complementada por músicas originais do cantor ganhador do GRAMMY® Skrillex, o fenômeno pop japonês AKB48; Owl City (Fireflies, Good Time) e Buckner & Garcia (o sucesso do Top 10 de 1982 “Pac-Man Fever”). A trilha sonora do filme da Walt Disney Records estará disponível em 30 de outubro de 2012.
“Nós temos quatro filmes completamente diferentes em termos de visual e sensação”, diz Spencer. “É difícil o bastante acertar com um mundo, mas criar e unificar quatro mundos de jogos eletrônicos exigiu pesquisa, pensamento criativo e muito trabalho, e retrabalho, além de inovação em tecnologia e o modo como abordamos o filme em cada nível.”
“Detona Ralph (Wreck-It Ralph) foi feito no espírito pioneiro de Walt Disney”, conclui Spencer. “Este filme é um grande exemplo de onde os Walt Disney Animation Studios estão e para onde vão. Rich Moore liderou uma equipe fantástica na criação de um filme novo e muito original que encantará a todos – com humor em muitos níveis, nostalgia e uma incrível emoção e sentimento.”
Com classificação livre pela MPAA, Detona Ralph (Wreck-It Ralph) chega às telas dos cinemas nos EUA em 2 de novembro de 2012 em Disney Digital 3D® em salas selecionadas.
“Temos uma equipe de 3D incrível aqui. Eles usam essa técnica como uma forma de arte”, diz Moore. “Estou perplexo com a profundidade e o tamanho do que eles conseguiram criar. Isso realmente engrandece a experiência cinematográfica e ajuda a contar a história de Ralph. Fiquei deslumbrado com o que eles fizeram e acho que a versão 3D é a versão definitiva do filme.”
Detona Ralph (Wreck-It Ralph) é totalmente anos 1980, Totalmente Lar-Não-Tão-Doce-Lar 8 bits
Alguns chamam de velha escola. Alguns chamam de vintage. Outros, como o próprio Detona Ralph, chamam de lar. Conserta Felix, Jr. é o jogo de fliperama dos anos 1980 de 8 bits apresentado em Detona Ralph (Wreck-It Ralph). Para os jogadores, o objetivo é simples: ajudar o mocinho Felix a consertar um prédio de apartamentos detonado por – isso mesmo, você adivinhou – Ralph. Ele é o vilão.
Mas a vida – mesmos nos jogos eletrônicos – não é tão simples assim. O problema? Ralph está cansado de ser o vilão. De acordo com o diretor Rich Moore, a ideia por trás de Detona Ralph (Wreck-It Ralph) se resume em uma coisa: vontade própria – e como personagens de jogos não possuem isso. “Eles são programados para fazer uma única coisa todos os dias. Eles não têm opção nesse sentido”, diz Moore. “Dentro desse mundo, existem regras rígidas: você faz um trabalho e apenas um trabalho. Mas, e se existisse um personagem que não gostasse do seu trabalho?”
Com quase 3 metros de altura e 300 quilos, Ralph é certamente uma força a ser… bem, a ser considerada – não que os moradores de Gentilândia deem atenção a ele. Para eles só existe Felix. Mas quem pode culpá-los? “Felix é elogiado e adorado por todos os gentilândios em Conserta Felix Jr.”, diz o produtor Clark Spencer. “Ralph é rejeitado. Ele mora em uma pilha de tijolos sozinho.”
Detona Ralph: Os vilões sempre levam a pior
Ralph é um “vilão” desastrado que tem as mãos firmes e o coração mole. Há 30 anos – todos os dias, ele faz seu trabalho de “vilão” no jogo Conserta Felix Jr. Mas está ficando cada vez mais difícil gostar de seu trabalho quando ninguém parece gostar dele por isso. Sofrendo de um clássico caso de “estresse de vilão” e ansioso por um pouco de reconhecimento, Ralph embarca em uma louca aventura pelo incrível universo do fliperama para provar que só porque é um vilão, não significa que ele é um cara mau. “Por fora ele é um cara durão”, conta Moore, “mas sua natureza é gentil”.
John C. Reilly foi chamado para fazer a voz de Ralph. “Quando conversamos sobre ter como personagem principal um ‘vilão’”, diz Moore, “sabíamos que precisaríamos de alguém que o público conseguisse apoiar e amar, mesmo ele sendo meio rude e grosso. John incorpora os personagens que interpreta e se conecta com a humanidade. Ele inseriu muito de si mesmo em Ralph, também, o que é incrível”.
Reilly na verdade passou um tempo com a equipe de produção aprendendo sobre o processo da animação, interpretando fisicamente certas cenas para fornecer referências aos animadores e contribuindo com suas próprias ideias quanto ao nível de emoção que certos momentos poderiam exigir. “Depois que falamos com John, eu acho que todos sentiram uma conexão muito mais profunda com o projeto”, diz Renato dos Anjos, supervisor de animação. “Ele realmente acreditou no personagem e provavelmente conhece Ralph melhor do que ninguém.”
“Detona Ralph é um personagem incrível”, diz Reilly. “Ele tem um coração enorme, mas é mal orientado. Ele tem todas as fraquezas de uma pessoa de verdade, embora seja o personagem de um jogo. Ele tem boas intenções no início, mas segue os caminhos errados. Mas no final, ele entende que tipo de herói ele realmente é.”
“Ele é infantil”, acrescenta o chefe de história Jim Reardon. “Quer deixar seus dias de vilão para trás, mas só quando começa a pensar em outra pessoa além de si mesmo é que consegue o que ele realmente precisa – que é amor e consideração. Muitos filmes para crianças falam sobre se tornar o que você quer só porque você realmente quer, sem restrições. A história de Ralph é um pouco mais realista.”
Em um filme que apresenta tantos mundos diferentes, fica a cargo de Ralph, como protagonista, amarrar todos eles juntos. “Ralph é Ralph não importa para qual mundo ele vá”, diz o roteirista Phil Johnston.
O diretor de visual e iluminação, Adolph Lusinsky, e sua equipe ajudaram a direcionar essa mensagem ao público. “Ralph é a única coisa constante, e o modo como ele reage à luz é o mesmo em todos os mundos.”
A exceção, diz Lusinsky, é quando Ralph está com Felix. “Quando eles estão juntos, Felix é bem iluminado com uma luz de fundo incidindo sobre ele, enquanto Ralph é, em geral, iluminado de cima para baixo com o que chamamos de iluminação monstro. Por exemplo, quando Ralph está na cobertura, ele é iluminado com o reflexo do bolo. Quando ele está na lama, é iluminado pela lateral do prédio. Até quando vai ao Corrida Doce e finalmente faz as pazes com Felix, ele é iluminado indiretamente enquanto Felix é bem iluminado pela parte de trás da janela.”
De acordo com o diretor de arte Mike Gabriel, Ralph passou por algumas trocas de figurino. Enquanto Felix e os gentilândios representavam a sociedade civilizada, Ralph precisava ser diferente. “Em certo momento ele só usou uma camisa vermelha e short”, conta Gabriel. “Mas ele é o vilão, certo? É aí que entra a camisa xadrez – nós queríamos torná-lo um HOMEM DA MONTANHA. Então alguém sugeriu a camiseta de gola redonda e eu concordei.”
A equipe decidiu que seria bom ter uma cor de destaque e deu a Ralph uma camiseta básica azul esverdeada, complementando o visual com uma barba por fazer. Gabriel estava exausto. “Eu disse: ‘Assim está bom. Agora, ele é definitivamente um homem da montanha!’.”
Um homem da montanha com mãos enormes. Dos Anjos e sua equipe tiveram de encontrar um modo de movimentar as mãos de Ralph ao redor de outros personagens e do cenário. “Elas são tão gigantescas que foram um enorme desafio para a animação, porque sempre que ele se mexia, elas batiam em tudo que estava perto dele – o que é típico do Ralph, não é mesmo?”
Conserta Felix Jr.: O mocinho mais completo
“Conserta Felix, Jr. é o mocinho definitivo”, diz Jack McBrayer, que foi responsável por dar vida ao personagem. “Ele adora fazer o bem e adora o trabalho dele.”
Felix é o astro popular do Conserta Felix Jr. e é o cara que conserta tudo – empunhando seu martelo -, para os habitantes de Gentilândia, onde ele é querido por todos. Quando não está ocupado consertando os estragos feitos por Ralph, o mocinho, que ostenta uma medalha de ouro, está sendo beijado, elogiado e recebendo tortas dos moradores. Programado para gentileza, nada além de ser “o mocinho” conta.
“É o que ele sabe”, diz McBrayer. “Ele é um enorme contraste com Ralph, que destrói tudo, mas Ralph quer mudar, então eles precisam achar um meio termo no relacionamento deles, o que é bastante compreensível.”
Os Gentilândios: Moradores em perigo
Quando não estão sendo vítimas no Conserta Felix Jr., os gentilândios vivem para venerar Felix. Responsáveis por fazer as tortas que aumentam o poder para ajudar o mocinho na missão do jogo, os fãs bajuladores de Felix passam o tempo livre organizando festas, mas eles sempre se certificam de que Ralph esteja fora da lista de convidados. Esses diminutos moradores, incluindo Gene, Roy, Mary e Deanna, parecem não se esquecer do nome completo de Ralph, e o comportamento caótico que vem com ele. Só um milagre poderia convencê-los a incluir Ralph em suas vidas.
“Eles veem tudo em preto e branco”, diz o roteirista Phil Johnston. “Eles têm uma visão muito simplista do mundo: Felix é bom; Ralph é mau. Eles não enxergam tons de cinza. Gene, o gentilândio festeiro representa aquela voz que Ralph não consegue tirar da cabeça: ‘Você é mau. Você não é merecedor’.”
“Rich queria que os gentilândios fossem de natureza simples, como o estilo de animação de 8 bits do jogo Conserta Felix Jr.”, explica dos Anjos. “Quando animamos os gentilândios, tivemos que mudar nossa mentalidade, já que não havia necessidade de ficarmos ligados à realidade ou à física. Entretanto, tivemos que encontrar meios de fazer uma atuação convincente para esses personagens. No final, foi divertido trabalhar com eles e eu acho que eles acabaram ficando ótimos.”
Edie McClurg empresta sua voz a Mary, e Rachael Harris foi escolhida para fazer a voz de Deanna. Raymond Persi, um artista de história nos WDAS, fez a voz de Gene.
Os cineastas abordaram o desenho geral de Conserta Felix Jr. como fariam para qualquer outro filme – com muita pesquisa. A equipe fez viagens de campo a sedes de empresas de videogames, perguntando aos projetistas dos jogos dos anos 1980 sobre como eles fazem o que fazem. E jogaram games – muitos games, incluindo clássicos no estilo de Conserta Felix Jr. Pesquisa complicada, é claro, mas alguém tinha que fazer isso. “Como animadores”, diz dos Anjos, “tivemos um desafio muito grande de jogar muitos videogames. Na verdade, organizamos aulas para mostrar à equipe como jogar os videogames, como interagir com os personagens e usar os controles”.
Assim como o guarda-roupa de Ralph, o mundo de Conserta Felix Jr. passou por diversas derivações. Mas a ideia de mostrar um único prédio de apartamentos foi do diretor Rich Moore, diz Gabriel. “Rich me deu um esboço um dia, dizendo: ‘Eu só quero um prédio simples no meio do nada, com pequenos caminhos levando até ele’. Era um desenho bem simples. Então foi aí que o mundo começou, com o simples esboço de Rich. Muito do filme começou com um simples esboço feito por Rich.”
E simplicidade era importante. Para Conserta Felix Jr., os artistas tiveram que descobrir como levar o talento em animação, pelo qual são mundialmente reconhecidos, para um formato de 8 bits. “Nós trabalhamos em um estúdio reconhecido em todo o mundo pela inovação e excelência artística, particularmente agora”, diz o produtor Clark Spencer. “Não é fácil dizer a animadores que passaram toda a vida profissional trabalhando para criar a melhor e mais sofisticada animação que o mundo de Conserta Felix Jr. – o jogo eletrônico de Ralph dos anos 1980 – deve ser extremamente simples.”
Spencer conta que embora Conserta Felix Jr. seja feito em CG com personagens totalmente esculpidos, o desenho geral foi criado para dar a sensação de um mundo em 8 bits – rudimentar e com personagens simplificados que se movem em um grid – com movimentos fixos em ângulos de 90 graus.
Moore diz: “Tudo – desde a direção de arte, atuação da animação e movimento de câmera até a música e a iluminação – é muito simples, o que é um grande contraste com os outros mundos”.
“Nossos animadores aprenderam a fazer a melhor animação do mundo, então eles tiveram que aprender a pensar de modo diferente”, diz Spencer. “Foi necessário muito trabalho para descobrir como voltar ao passado e torná-lo autêntico, mas quando as primeiras cenas ficaram prontas e nós vimos como tudo ficou legal e o quanto acrescentou ao filme como um todo, todos ficaram empolgados.”
De acordo com o codiretor de arte Ian Gooding, simplicidade não significa facilidade. “John Lasseter gostava de dizer: ‘Celebre o 8 bits’”, diz Gooding. “Nós tivemos que encontrar maneiras inteligentes e espertas de colocar detalhes nesse mundo para reforçar todo o efeito 8 bits.”
A equipe decidiu logo no início que Conserta Felix Jr. iria refletir o pixelamento visto nos jogos de 8 bits, incorporando quadrados e retângulos na linguagem do desenho geral do mundo. A escolha apresentou alguns desafios aos artistas, diz o diretor de arte Mike Gabriel. “Nossa equipe de efeitos especiais teve que ser muito criativa – como se faz uma lareira com um fogo queimando em 8 bits? Ou fogos de artifício em 8 bits? Mas eles fizeram.”
“A equipe de efeitos fez um fogo muito legal de cubinhos”, acrescenta Gooding. “Ele passa por um ciclo bastante simples, mas brilha e saem pequenas brasas. As toras são todas cortadas em quadrados e são retilíneas.”
Algo tão simples como fumaça ou fogo teria um visual constante em qualquer outro filme. Mas não em Detona Ralph (Wreck-It Ralph)”, diz o supervisor de efeitos, Cesar Velazquez. “Grande parte de nosso trabalho foi pegar esses efeitos e fazê-los se encaixar em cada mundo individual. O fogo no mundo de Conserta Felix tem a aparência muito diferente do fogo no Corrida Doce.”
Gabriel diz que assim que o visual de Conserta Felix Jr. foi estabelecido, os desenhistas puderam dar ao mundo mais detalhes, sem estragar o visual de 8 bits. “Saímos um pouco do reino da ‘simplicidade’ para poder incluir mais charme e calor, tornando-o um mundo realmente completo.”
De acordo com Gooding, a chave para chegar ao visual certo foi levá-lo a um novo nível. “Quanto mais levávamos o desenho a sério, mas engraçado ele ficava”, conta ele. “Se você tem um carinha que parece um joão-bobo em um apartamento que parece que foi desenhado por Frank Lloyd Wright, isso é engraçado. Gene tem um bar completo e tudo mais.”
LUZ, CÂMERA, AÇÃO!
A equipe de iluminação, chefiada por Adolph Lusinsky, diretor de visual e iluminação, gostou das cores vivas estabelecidas para Conserta Felix Jr. “O céu é preto e há muito pouca atmosfera, então nós mantivemos a iluminação simples para diferenciar dos outros mundos”, explica Lusinsky.
Rob Dressel, supervisor de layout, supervisionou a equipe por trás das câmeras. Ele diz que eles também ouviram o mantra comum ao mundo de 8 bits: “Mantenha a simplicidade. Os movimentos de câmera eram limitados em Conserta Felix”, diz ele. “Teve mais a ver com corte.”
Dressel acrescenta que a equipe fez uma homenagem ao mundo de 8 bits, utilizando ângulos de 90 graus e usando movimento para a ação em uma menção a mundos de jogos clássicos.
AGORA OUÇA ISTO
O compositor Henry Jackman trocou suas raízes clássicas por um joystick – ou quase. Jackman pesquisou décadas de jogos eletrônicos para encontrar e incorporar sons clássicos à trilha do filme e dar vida a jogos como o Conserta Felix Jr.. “A música transporta você”, diz Moore. “Ela canaliza cada época com perfeição. [Henry Jackman] é fantástico.”
Também emprestando seu som clássico à era de 1980 dos jogos eletrônicos está Kool & the Gang com a canção de sucesso de 1980 “Celebration”. É a música perfeita para que os gentilândios marquem o aniversário de 30 anos do jogo deles na festa da cobertura. A ocasião traz algumas participações bem legais da época com os melhores jogos, bem como um DJ que se parece muito com o artista ganhador do GRAMMY®, Skrillex. Mas, é claro, Ralph fica fora da lista de convidados. Mas isso não detém Ralph, que dá outro sentido a detonar uma festa.
MISSÃO DE HERÓI
A terra hostil, perigosa e infestada de inimigos que guarda a desejada medalha. É legal. É contemporâneo. Está infestado.
“Missão de Herói é um jogo moderno de atirador em primeira pessoa”, diz o produtor Clark Spencer. “É a novidade e o melhor jogo do fliperama, o jogo mais avançado que existe no local. Nesse jogo, a Sargento Calhoun chefia um exército de soldados que enfrenta os insetrônicos que estão aniquilando o universo. É bem intenso.”
E Ralph não está exatamente pronto para algo intenso. “Ele é seduzido pelo Missão de Herói quando fica sabendo sobre a medalha – a Medalha dos Heróis”, conta o diretor Rich Moore. “Ele supõe que se conseguir ganhar a medalha poderá provar que tem o que é necessário para ser o mocinho – uma vez.”
Mas se Ralph achou que era difícil no Conserta Felix Jr., ele terá uma enorme surpresa. “O Missão de Herói é um mundo louco, caótico e frenético no qual Ralph é um peixe fora d’água”, explica o roteirista Phil Johnston.
Em uma palavra: hostil. O diretor de arte Mike Gabriel conta que atribuiu uma palavra ou duas a cada mundo para ajudar a guiar o desenho. Para o Missão de Herói, ele decidiu que “hostil” resumia com perfeição. “Tudo é duro, pontiagudo e abrasivo”, descreve ele. “Você não ia querer tocar em nada lá. É um lugar perigoso – só os melhores dos melhores saem vencedores em um lugar como o Missão de Herói.”
SERGEANT CALHOUN
Sargento Tamora Jean Calhoun: Uma fuzileira especial durona
“A Sargento Calhoun é a mulher que, na verdade, chefia o grupo de soldados no Missão de Herói”, diz Spencer.
Na zona de batalha de ficção científica do Missão de Herói, a Sargento Calhoun é mais do que um rosto bonito – ela é uma líder responsável e durona que luta pela liberdade da humanidade. Quando ela não está dando informações dentro do jogo, ela está treinando sua tropa para a próxima onda de ataque. Esta determinada comandante é motivada por uma vingança pessoal e nada a deterá para proteger o jogador e o fliperama de uma virulenta invasão de insetrônicos.
Para o visual de Calhoun e sua tropa, os artistas queriam ampliar o típico uniforme militar – esses soldados lutariam com os terríveis insetrônicos, então seria preciso muita proteção.
“Nós enviamos nossos animadores para assistir a uma partida de futebol americano profissional”, conta Spencer. “Eles puderam assistir da lateral do campo para ter uma boa visão de como é o movimento usando todo aquele equipamento.”
De acordo com o supervisor de animação Renato dos Anjos, quando chegou a hora de animar Calhoun e os outros soldados, “Rich [Moore] queria ter uma linha de ação realmente forte. Nós buscamos uma animação com estilo ação de super-herói, tentando encontrar poses fortes, quase de revista em quadrinhos – poses de ação –, mas no caso de Calhoun, acrescentamos um toque sutil de entusiasmo que a personagem pedia”.
Os cineastas estudaram uma variedade de cortes de cabelo para o visual certo de Calhoun. “Não se pode dar a sua protagonista um corte de cabelo realmente legal se você não sabe como se faz um corte de cabelo”, explica Gooding. “Então entramos em contato com cabeleireiros para descobrir como exatamente fazer o corte que gostamos – porque tínhamos que, na verdade, colocar cabelo no personagem para chegar ao estilo desejado.”
Jane Lynch (Glee) empresta sua voz a Sargento Calhoun, uma personagem que realmente se formou assim que os cineastas viram o que Lynch estava agregando ao desempenho. “Ela é tudo que você adora sobre Jane Lynch – com toques de ação e aventura. É muito engraçada e empolgante”, diz Spencer.
“Ela é com certeza durona e responsável, mas tem emoção – tem um lado suave”, explica Lynch, sobre Calhoun. “Mas ela é praticamente inatingível porque passou por um enorme sofrimento devido aos terríveis insetrônicos que se tornaram seus maiores inimigos.”
Insetrônicos: Insetos malvados
As criaturas terríveis conhecidas como insetrônicos são uma ameaça mortal não só ao seu jogo, o Missão de Herói, mas a todo o fliperama. Eles só sabem fazer três coisas: comer, destruir e se multiplicar. Jogadores, cuidado! Os insetrônicos podem se transformar em qualquer coisa que comam – de um veículo de ataque a uma metralhadora. Mas eles têm uma fraqueza – são atraídos pela luz. (eles são insetos, afinal de contas!).
O artista de desenvolvimento visual, Cory Loftis, contribuiu para o desenho dos insetrônicos. “Depois que ficou decidido o que seria necessário para a animação dos insetos, eu voltei ao desenho para adequar aqui e ali de modo a viabilizar as coisas que eles precisavam fazer. Uma grande mandíbula era necessária para que eles pudessem mastigar, além de asas para que pudessem voar. E precisávamos encontrar um jeito para que eles depositassem seus ovos. Ao mesmo tempo, eu tentei fazê-los mais intimidadores e mais robóticos. Insetos já são muito robóticos em aparência, então eu tive que integrar partes muito mecânicas sempre que possível. Pequenos toques de tecnologia – cabos blindados, conexões coaxiais, luzes LED e plásticos e parafusos moldados – estão por todo o desenho final”.
De acordo com o diretor de visual e iluminação Adolph Lusinsky, verde ácido – a cor escolhida para representar os insetrônicos e seu comportamento cruel – destaca as asas, a cauda e os olhos dos insetos, criando um visual maligno em contraste com uma paisagem escura e densa.
General Holograma: Homem com uma medalha
O General Holograma é um soldado consumado: ele é corajoso e ilustre, sério e profissional. Com a responsabilidade de ser o sentinela do grande prêmio do Missão de Herói – a desejada Medalha dos Heróis – o General Holograma fica honrado em conceder a medalha a qualquer um que seja hábil o bastante para chegar ao topo da torre de 99 andares. Fazendo a voz do General Holograma está Dennis Haysbert.
A equipe inicialmente planejou ambientar o Missão de Herói em um planeta rochoso e árido. “Depois de trabalhar essa ideia o máximo possível, ela ainda parecia clichê”, diz Loftis. “Decidimos que o planeta todo deveria ser construído – uma terra singular, agressiva, escarpada e caótica – garantia perfeita de transmitir tétano.”
O triângulo serviu como referência de forma para o Missão de Herói. Loftis diz: “Nós trabalhamos essa forma no desenho dos ambientes e nos personagens – fomos tão longe que quando se vê os quadros finais do Missão de Herói, eles são literalmente feitos de triângulos. A forma é tão difundida que aparece em todos os níveis do desenho do mundo. Esta integração completa da forma triangular é o que ajuda ao mundo a ter uma sensação perigosa e cortante. É um mundo pronto para apunhalar e cortar você em cada esquina.”
De acordo com Gabriel, o ponto focal do Missão de Herói – a torre com 99 andares que guarda a medalha que Ralph deseja – apresenta placas angulares que parecem sair diretamente do ambiente hostil, complementando-o com perfeição. “Nós fizemos algo que nunca tínhamos feito – contratar arquitetos”, conta Gabriel. “Imagine – contratar arquitetos para desenhar um prédio.”
Gabriel conta que os principais membros da equipe de desenho da empresa aprimoraram e finalizaram o trabalho dos arquitetos. “O resultado é muito apavorante e escuro, com luzes piscando por todo lado. Rich adorou a ideia e ajudou a nos guiar por todo o processo. Como o restante do mundo – é inesperado e realista.”
O codiretor de arte Ian Gooding diz que a equipe teve que ser criativa com relação ao ambiente angular – mais do que nunca. “Em lugares mais fictícios, árvores ainda são árvores, grama ainda é grama e prédios ainda não feitos de coisas que os prédios são feitos. Mas quando Ralph chega ao mundo de ficção científica do Missão de Herói, não há paisagem. Não há uma única árvore nem um único grão de terra em lugar algum. Tudo é feito de peças cortantes de metal e tubos. Devia ser um lugar ultracomplexo e estranho, onde se você não sabe o que está fazendo, pode acabar sendo dilacerado ao caminhar pela rua.”
Estritamente povoado por soldados que lutam contra seus inimigos insetrônicos, o Missão de Herói é simplesmente um campo de batalha. Então, como parte da missão para conquistar o desenho, os cineastas naturalmente recorreram à ajuda de especialistas militares. “Enviamos nossa equipe de desenvolvimento visual a Edwards Air Force Base”, conta Spencer, “para que pudessem incorporar aspectos de uma operação militar real ao visual e ao ambiente do Missão de Herói.”
“Falamos com alguns generais da força aérea e pilotos de combate”, acrescenta Gabriel. “Perguntamos a eles sobre armamentos e qual seria a arma ideal para eles.”
A informação foi passada à equipe de efeitos, chefiada pelo supervisor de efeitos Cesar Velazquez. “Nós queríamos imergir o público neste ambiente de batalha de ficção científica”, explica Velazquez. “Um dos nossos desafios foi fazer cada mundo com uma sensação única, de modo que quando o público vê fumaça e outros efeitos, saiba imediatamente que vem do Missão de Herói. Deveria ser um atirador em primeira pessoa, então precisávamos criar esse ambiente de imersão que o público quer.
“Os efeitos visuais do Missão de Herói são inovadores”, continua Velazquez. O visual e a sensação são os mais verdadeiros possíveis. Há muitas camadas de efeitos, então não há um efeito que se destaque, mas todas as camadas de efeitos trabalhando juntas para dar a impressão de um mundo real. Mais é melhor no Missão de Herói: explosões maiores – temos explosões futuristas de insetos– mais destroços no ar. Nossas armas atiram plasma, não balas. Nós acrescentamos muita névoa e vapor. Isso é uma guerra”.
LUZ, CÂMERA, AÇÃO!
Adolph Lusinsky e sua equipe de iluminação emprestaram suas ferramentas para o visual de guerra do Missão de Herói. “Em contraste com as cores vívidas de Conserta Felix Jr., há muito poucas cores no Missão de Herói, além de haver atmosfera volumétrica – o ar é denso com partículas semelhantes a cinza de destroços. Então inserimos brilhos, iluminação, clarões de armas. Toda cena tem poeira e lampejos nas lentes. É tudo muito convincente como uma foto.”
De acordo com Andy Hendrickson, chefe executivo de tecnologia, os Walt Disney Animation Studios na verdade criaram uma câmera específica para o Missão de Herói. “Nós construímos um palco de captura de câmera no qual podíamos andar com uma câmera virtual dentro do mundo CG e colocar a câmera onde queríamos, fazer cenas com gruas, fazer cenas com trilhos, coisas desse tipo. É captura de câmera virtual – é como se você estivesse naquele mundo movimentando a câmera em tempo real, ao vivo. É uma inovação para este filme.”
O supervisor de layout Rob Dressel utilizou uma abordagem de câmera de mão solta para o Missão de Herói – mesmo para os momentos mais calmos, diz ele, o que ilustra a atmosfera altamente estressante. E, a exemplo de grandes filmes de ação, a equipe utilizou tomadas suaves com grua na cena em que Ralph pega sua medalha. “A câmera nunca para de se movimentar”, diz Dressel.
“Os movimentos de câmera são trepidantes e na diagonal, refletindo a estética do Missão de Herói”, explica Gooding. “Nós aproveitamos todas as oportunidades para mostrar a intensidade deste mundo.”
SOM INTENSO
Fazendo a música do caos e da empolgação de um jogo de tiro em primeira pessoa está o artista ganhador do GRAMMY® Skrillex que compôs a música do jogo, “Bug Hunt”, e escolheu os produtores/DJs/compositores de trilhas de videogames holandeses Noisia para remixar a faixa para o álbum. “O tom do mundo desse jogo é alta energia e futurística”, diz Skrillex. “Eu fiz a música com muitas cores diferentes do espectro emocional – isto reflete um lado mais agressivo da minha música.”
“Nós queríamos trabalhar com artistas realmente talentosos”, diz Moore. “Eu adoro o fato de eles não serem necessariamente as pessoas que o público espera ouvir em um filme de animação da Disney. Mas quando ouvirem a música e como ela apoia a história e guia a emoção, dirão: ‘É perfeito’. Skrillex é um grande colaborador e é fantástico trabalhar com ele.”
Moore disse que seguiu o exemplo do diretor original de filmes de animação. “Walt Disney foi um pioneiro quando o assunto era música. O que soa como clássico para nós agora – Ukulele Ike em Pinóquio, Peggy Lee em A Dama e o Vagabundo – foram escolhas muito inesperadas.”
De acordo com Skrillex, Moore levou-o para o mundo do Missão de Herói, mas manteve o processo aberto e colaborativo. “Nós nos sentamos e conversamos sobre a emoção, a profundidade e toda a vibração, e é isso que realmente deu combustível à música.”
CORRIDA DOCE
Colorido, doce e construído para velocidade: mas não é o que parece.
Se ao menos toda batida acabasse em uma pilha de confeitos.
Com o Medalha dos Heróis em mãos, Ralph parte do intenso Missão de Herói – sem perder um único minuto –, e seu módulo espacial sem rumo o leva ao mundo mais doce de todo o fliperama. “O Corrida Doce é um jogo de corrida de carros dos anos 1990 ambientado em um mundo totalmente feito de doces”, conta o diretor Rich Moore. “Então este mundo é mais mágico. Ele tem uma mistura de clássicos Disney com influência anime.”
“Mas embora seja um ambiente doce”, acrescenta o produtor Clark Spencer, “há um lado obscuro no Corrida Doce”.
Também tem uma menininha agressiva chamada Vanellope von Schweetz que é a primeira a encontrar Ralph. “Vanellope vive à margem do Corrida Doce”, diz Moore. “Ela é um bug – um erro de programa – então é rejeitada nas atividades do Corrida Doce e tem que cuidar de si mesma. A princípio, Ralph e Vanellope não gostam um do outro – ela causa problemas para ele –, mas eles percebem que são muito parecidos. Ambos são rejeitados.”
“Os dois são personagens infelizes quando se encontram”, diz Spencer. “Os dois estão desesperados para fazer outra coisa, o que eles acham que os ajudará a serem aceitos e amados como tanto anseiam.”
Ralph fica sabendo que Vanellope está em sua própria busca para entrar para a lista de pilotos do Corrida Doce, embora nenhum dos outros pilotos lhe dê apoio. Como resultado, ela desenvolve um exterior agressivo e um comportamento compatível com isso. Mas Ralph é capaz de aguentar – verdade seja dita – ele de fato começa a gostar dela. Um pouco.
Rei Doce: Rei de tudo o que é doce
Todos veneram o Rei Doce – governante da pista de corrida, capitão da confeitaria, soberano do açúcar. Não é de se surpreender que a mais poderosa figura no jogo Corrida Doce seja também o melhor piloto na pista. Ele pode parecer bastante nobre, mas não se engane – este misterioso monarca governa seu reino com punhos açucarados e está determinado a manter seu reinado a salvo de bugs, agitadores e estranhos.
“O Rei Doce é um louco, mas é um personagem muito rico”, diz Spencer. “Ele faz uma homenagem ao Chapeleiro Maluco de Alice no País das Maravilhas de Walt Disney com a voz de Ed Wynn.”
Os cineastas chamaram Alan Tudyk para fazer a voz mandona, espalhafatosa e meio maluca do rei. “Ele ri muito”, diz Tudyk. “Eu comecei com uma gargalhada e depois acrescentei o ceceio e segui a partir daí. O Rei Doce é, na verdade, um cara complicado com um objetivo definido.”
Não espere que ele seja benevolente com Ralph e Vanellope. O rei é eficientemente assistido por sua equipe de segurança de donuts com mãos firmes, Wynchel e Duncan, e seu minúsculo capataz Bill Azedo.
Bill Azedo: Uma pequenina bala azeda
Como o diminuto capataz do Rei Doce, Bill Azedo se encarrega das situações mais grudentas, mas esta pequena bolinha de rosto largo não está precisamente ‘feliz’ com suas deprimentes tarefas.
O diretor de arte Mike Gabriel chefiou o visual de Bill Azedo. “Eu sabia que ele tinha que ser uma bola”, diz Gabriel. “E Rich [Moore] queria que ele tivesse olhos como os de Buster Keaton. Eu analisei imagens de Keaton e outros com olhos parecidos para entender o que os tornam azedos, mas não tristes.”
Mas quando chegou a hora de fazer os braços e pernas de Bill Azedo, os artistas empacaram. “Bill Azedo não podia ter braços ou pernas porque não teria a aparência de uma bala”, diz Gabriel, “então nós o fizemos flutuar e acrescentamos jujubas como mãos e pés”.
Gabriel conta que o veterano da Disney, Eric Goldberg, ajudou a descobrir como o personagem se movimentaria. E Rich Moore assumiu mais uma função, e também fez a voz de Bill Azedo.
Wynnchel & Duncan: Segurança armada
Wynchel e Duncan são os músculos do Rei Doce, que garantem a ordem na comunidade do Corrida Doce. Simplesmente não se deve deixá-los irritados porque eles poderiam perder as estribeiras (e o glacê).
Adam Carolla fez a voz de Wynnchel, e Horatio Sanz, a de Duncan.
Taffyta Calda de Caramelo: Concorrente séria
A pirulito Taffyta Calda de Caramelo é uma corredora de primeira categoria no jogo Corrida Doce. Ela é uma feroz competidora que mantém seus olhos no prêmio e não tem medo de tirar da pista quem se intromete em seu caminho. Embora o Rei Doce seja o campeão reinante do Corrida Doce, Taffyta sempre consegue dar a ele uma competição árdua com suas perversas habilidades de piloto.
Mindy Kaling foi chamada para dar a Taffyta sua atitude.
Junto com Taffyta na pista de corrida estão: Jujubinha Bing-Bing, Nevana Arco-Íris, Rancis Arroz-Doce, Adora Piruliteia, Menta Zaki, Gloyd Laranja-Lima, Swizzle “A Suíça” Caramelada, Crumbelina Quebra-Queixo e Velusca.
CHEGANDO AO VISUAL DO CORRIDA DOCE
“A essência do Corrida Doce”, conta Johnston, “foi pensar em qual seria o pior lugar do mundo para um cara como Ralph – um sujeito irritável e nervoso. Acabou que o supergrudento jogo doce seria terrível para ele, especialmente porque ele quer provar que é um grande herói.”
Enquanto quadrados predominaram no desenho de Conserta Felix Jr. e triângulos no visual do Missão de Herói – o Corrida Doce é todo em círculos. “O Corrida Doce é suave e cheio de curvas”, conta Gabriel. “Tudo é redondo nesse mundo. Tudo é agradável ao toque. As nuvens são macias como algodão doce, as árvores são pirulitos ou feitas de confeito – até a poeira é chocolate em pó.”
Para criar o visual doce e exagerado do Corrida Doce, os cineastas extrapolaram – e foram bem longe – para desenvolver toda a sensação arquitetônica da terra bem como as guloseimas individuais que seriam usadas para construí-la.
Lorelay Bove, umas das artistas de desenvolvimento visual, cresceu na Espanha. “Eu tirei inspiração do movimento arquitetônico catalão modernista da Espanha do final do século 19 e início do século 20”, diz ela. “Tendo crescido lá, eu pude ver o trabalho de Antoni Gaudí, e também de outros arquitetos modernistas da Espanha. Para mim, tudo se parecia com casas de confeitos com detalhes de cor, formato, fantasia e textura.”
“Então, quando a oportunidade de desenhar o mundo de confeitos surgiu”, continua Bove, “eu busquei inspiração em Gaudí e em outros arquitetos modernos catalães que se encaixaram perfeitamente. Ficou diferente e novo”.
“Enviamos nossa equipe de desenvolvimento visual para Barcelona, na Espanha”, diz Spencer. “Eles passaram uma semana estudando a arquitetura, entendendo a linguagem da forma de Gaudí e o modo como ele desenhava coisas para descobrir como poderíamos incorporar isso ao visual do Corrida Doce.”
“Lorelay tem este estilo em seu DNA”, acrescenta Gabriel. “Ela estava entusiasmada para fazer esses desenhos inacreditáveis para os personagens, estruturas e cenários do Corrida Doce. Ela foi sensacional.”
Para dar a equipe uma visão geral da terra em desenvolvimento, Gabriel criou um mapa gigante do Corrida Doce – completo com nuvens cor-de-rosa, o vulcão e o castelo do Rei Doce.
Os cineastas decidiram logo no início que queriam dar ao Corrida Doce um toque japonês. “Rich queria explorar Harajuku no desenho dos personagens corredores, e nós começamos a tentar incorporar balas e doces japoneses”, conta Gabriel. “Acabou que isso foi ampliado para incluir uma mistura internacional de balas, biscoitos e guloseimas do mundo todo.”
“Enviamos a equipe de desenvolvimento visual para Colônia, na Alemanha, à maior convenção de confeitarias do mundo”, conta Spencer. “Eles analisaram balas de todas as partes do mundo.”
“Cada andar dessa enorme convenção tinha temática de doces – fontes de chocolate, fondues – foi realmente inebriante”, conta Gabriel.
O diretor de arte buscou inspiração na confeitaria francesa cujo uso da menta verde levou à decisão de fazer o céu do Corrida Doce da mesma cor, o que a equipe achou que complementava a paleta suave de rosas, vermelhos e marrons chocolate. Isso também diferenciou o Corrida Doce da maioria dos jogos de corrida da vida real. “A menta verde deu uma sensação muito nova”, diz Gabriel.
Quando chegou a hora de escolher que doces seriam apresentados no Corrida Doce, a equipe concluiu que eles colocariam praticamente todo tipo de guloseima já criado neste mundo. O codiretor de arte Ian Gooding diz: “Temos uma floresta de balas de goma e balas de goma iluminadas – as gomas são acesas de modo que brilham e é muito legal. “Temos marshmallows que representam folhas caídas. Temos a floresta de bengalas de doce que parece uma floresta de pinheiros. Usamos trufas de chocolate em todos os lugares – algumas formando arcos em parábola seguindo o estilo de Gaudí. Usamos muito sorvete, bolas de sorvete macias e duras. Temos chocolates com recheio de nozes. No interior do vulcão há camadas de diferentes barras de doces, alguns com nougat, alguns com nozes. O chão por dentro é feito de pé de moleque com nozes, transluzente e brilhante. Há muita cobertura de glacê por toda parte, além de bolos, raspas de chocolate e pirulitos de todos os formatos e tamanhos. Nós até temos plantas feitas de caramelo.”
De acordo com Spencer, a equipe de produção também aprovou a participação especial de algumas guloseimas. “Temos a Chocolate Nestlé Nesquik e Wonka Laffy Taffy.”
COMO CONSTRUIR UM CARRO DE CORRIDA
Para Vanellope realizar seu sonho de correr, os cineastas sabiam que ela precisaria de um carro de corrida. No Corrida Doce, os carros são construídos na Confeitaria de Carros do Rei Doce. “Nós fomos a Detroit ver como os caminhões eram construídos”, conta Gabriel. “Passamos um dia inteiro lá e vimos a montagem completa.”
A equipe também visitou uma confeitaria e uma fábrica de balas já que o carro de corrida de Vanellope é feito de – o que mais poderia ser? – doces.
COMPLETANDO O CORRIDA DOCE
“No Corrida Doce”, diz o supervisor de efeitos Cesar Velazquez, “os efeitos são um grande contraste ao Missão de Herói. Nós acrescentamos mais personalidade e charme aos efeitos.
“O efeito que é a nossa marca-registrada é o efeito tilt”, continua Velazquez. “Sempre que ela entra em um determinado estado emocional, ela começa a dar tilt. Parece muito com um curto-circuito, ou um soluço – com luzes e tremores. Ficou realmente muito bom.”
Outros efeitos incluem as luzes de goma e a poeira estilizada – sim, poeira estilizada. “Até mesmo algo tão mundano como a terra pela qual os carros de corrida passam durante as corridas”, diz Velazquez, “é feita para parecer chocolate em pó ou merengue”.
LUZ, CÂMERA, AÇÃO!
Há um segredo para fazer comida ter aparência saborosa – até mesmo a comida de animação. “Nós convidamos fotógrafos de alimentos para virem ao estúdio e compartilhar conosco o que torna uma comida atraente na câmera”, conta Adolph Lusinsky, diretor de visual e iluminação.
A equipe também construiu um estúdio de iluminação onde podia praticar a filmagem de diferentes alimentos e texturas sob uma variedade de circunstâncias de iluminação para obter um entendimento sólido do que funciona – e do que não funciona. “É realmente difícil capturar o visual de um pedaço de chocolate, por exemplo”, diz Lusinsky. “A diferença entre um pedaço de plástico marrom e um pedaço de chocolate de verdade é como a luz o ilumina.”
E já que ninguém sabia dizer com certeza o que aconteceria com uma pista de merengue se um módulo espacial caísse sobre ela, a equipe teve que testar. “Nós enchemos uma forma com alguns centímetros de cobertura”, conta Lusinsky. “Depois pegamos uma nave de brinquedo e lançamos o mais forte que conseguimos para obter o efeito certo de espalhar de modo que pudéssemos estudar, na cobertura, as ondulações e as formas resultantes.”
Lusinsky acompanhou a equipe nas viagens de pesquisa a Detroit, Colônia e Barcelona – usando muitas de suas abordagens de iluminação obtidas de suas observações. “A iluminação da sala do trono do Rei Doce é inspirada por uma catedral de Barcelona”, conta Lusinsky.
A cinegrafia do Corrida Doce foi bem diferente do visual febril com a câmera de mão do Missão de Herói, diz o supervisor de layout Rob Dressel. Mas o Corrida Doce trouxe um dilema a sua equipe: a dinâmica dos carros deveria ser filmada ao estilo de um evento esportivo – ou como uma perseguição de carros? Os cineastas escolheram a segunda opção. “Nós queríamos dar uma sensação mais ousada e perigosa”, diz Dressel. “Menos esporte e mais aventura. Nós mantivemos a profundidade do campo mais rasa e o pano de fundo mais suave.”
SOM NA CAIXA
O fenômeno pop japonês AKB48 acompanha Ralph à terra dos doces com a canção apropriadamente intitulada “Sugar Rush”. “Nós sempre pensamos no Corrida Doce – com um toque anime – como um jogo que possa ter sua origem no Japão”, diz Spencer. “Então fomos ao Japão e convidamos o grupo mais popular para interpretar a canção que realmente estabelece o tom deste jogo de corrida dos anos 1990: jovem e moderno”.
Acompanhando a cena em que Vanellope aprende a dirigir seu novo carro está ninguém menos do que Rihanna com seu grande sucesso de 2007, “Shut Up and Drive”.
JÁ CHEGAMOS?
Reunindo os mundos – literalmente – está a Estação Central dos Jogos,e o resto dos mundos
Jogos de fliperama? Confere. Vilão? Confere. Pronto para começar a grande jornada de mudança de vida? Sim. E agora?
O roteirista Phil Johnston se recorda de quando ele e o diretor Rich Moore ainda tentavam descobrir como os personagens viajariam de um jogo a outro. “Nós tivemos todo tipo de ideia idiota – incluindo um vórtex em um toalete”, diz ele. “Eu morava em Nova York na época, e Rich ia até lá para trabalhar na história, então foi só uma questão de tempo até termos a ideia da Estação Central de Jogos. Ela se parece com a Grand Central Station com as grandes entradas de luz que se vê lá em diferentes horas do dia. Para nós, é um filtro de linha – todos os jogos se ligam neste protetor de tensão. Para os personagens, é uma central – eles viajam através dos fios de seus jogos nesses trenzinhos que param na Estação Central de Jogos.”
E assim como sua inspiração, a Estação Central de Jogos é um centro movimentado de atividade. “Os personagens podem ir lá depois que o fliperama é fechado e se encontrar, e depois viajar aos jogos uns dos outros”, diz o produtor Clark Spencer.
“Rich Moore realmente queria garantir a autenticidade”, continua Spencer, “então nós povoamos este mundo com personagens que todos conhecem de seus videogames favoritos, o que estabelece o mundo da Estação Central dos Jogos e fornece vários integrantes para a reunião dos Vilões-Anônimos”.
Mas como conseguir permissão para incluir em um filme uma lista de personagens que já existiam? De acordo com Moore, eles simplesmente pediram.
“Tudo começou com algumas reuniões com pessoas de diferentes empresas de videogames. Clark e eu os cumprimentamos, nos sentamos com eles e contamos a história. Há muita história no mundo de videogames – nostalgia de verdade. De fato, esses personagens são simplesmente imperativos ao se fazer um filme sobre games. Não podíamos imaginar fazer este filme sem eles.”
Q*bert: Desconectado
Q*bert, cujo jogo foi desligado há muito tempo, passa a maior parte do tempo na Estação Central de Jogos, o centro nervoso de viagens para todos os personagens dos jogos e o triste “lar” para aqueles cujos jogos foram desligados. Coily, a vilã roxa saltadora de seu jogo, agora vive ao lado do antigo adversário.
“Quando algo é desligado”, explica Johnston, “a luz passa pela Estação Central de Jogos através da tomada de três pinos. Assustador, mas muito legal”.
Protetor de Tensão: O da prancheta
Com as funções de um inspetor de colégio e a dedicação de um segurança de shopping center, este conservador funcionário público atrapalha mais do que ajuda. Contudo, os picos de tensão não são nada engraçados.
Sonic: Ainda salvando o mundo
Quando este herói que se move na velocidade do som não está ocupado salvando o mundo em sua própria série de videogames, Sonic diminui o ritmo para fazer anúncios de serviço público lembrando a seus colegas de fliperama para permanecerem em segurança – especialmente quando estão fora de seus próprios jogos.
Roger Craig Smith, a voz de Sonic, foi chamado para fazer a famosa voz no filme.
Também vistos na Estação Central de Jogos estão Ryu e Ken, da franquia “Street Fighter”, dublados por Kyle Hebert e Reuben Langdon, respectivamente, que são as vozes dos personagens no jogo.
QUEM É QUEM NO VILÕES-ANÔNIMOS
A luta de Ralph com seu duradouro papel de vilão o leva a um grupo de apoio, que é realizado no labirinto do Pac-Man e liderado por Clyde, o fantasma laranja, que é personagem do próprio jogo. Os integrantes são variados, incluindo alguns dos vilões mais notórios do cinema.
Neff: Roxo é o novo preto
Como o malvado feiticeiro morador do “Altered Beast”, Neff é um personagem perfeito para a lista de participantes da reunião do Vilões-Anônimos.
Sr. Bison: O ditador da escuridão
Sr. Bison, o implacável ditador mundial do videogame “Street Fighter”, ele aprende a controlar seu poder no Vilões-Anônimos.
Gerald C. Rivers, a voz do Sr. Bison no jogo, faz a voz no filme.
Zangief: O Ciclone Vermelho
Este lutador musculoso de peito peludo, que passa seus dias lutando no “Street Fighter”, é um membro fixo das reuniões dos Vilões-Anônimos.
Dr. Eggman: Inimigo do Sonic
Dr. Eggman, o antagonista de bigode e óculos de proteção do jogo “Sonic The Hedgehog” dá um tempo de sua missão de conquistar o mundo para participar da reunião semanal do Vilões-Anônimos.
Clyde: Laranja e finalmente no controle
Clyde, o fantasma laranja que – junto com os amigos Inky, Blinky e Pinky – tornou a vida de Pac-Man complicada. Nos dias atuais, o velho Clyde lidera a reunião semanal do Vilões-Anônimos nas horas vagas.
Acrescentando à lista de mundos distintos criados para Detona Ralph (Wreck-It Ralph), a equipe de produção também desenhou cenários completos para o Centro de diversão familiar Litwak – Fliperama e o clássico jogo eletrônico “Root Beer Tapper”, no qual Ralph vai para tomar uma gelada e pedir conselhos ao ocupado Tapper.
Embora tantos mundos diferentes tenham apresentado desafios à equipe de produção, o diretor Rich Moore conta que a torcida por Detona Ralph (Wreck-It Ralph) permaneceu inabalável ao longo de todo o processo. “Nosso objetivo foi criar uma obra de entretenimento que mexesse com a emoção em mundos que são envolventes para as pessoas, com personagens de quem elas gostam.”
HORA DOS CRÉDITOS
Cineastas chamam Owl City e Buckner & Garcia para fazer a música final do filme
O compositor de formação clássica insere sons de jogos eletrônicos na trilha, enquanto destaca a emoção do filme. De acordo com Jackman, a trilha foi direcionada pela história, o que permitiu a ele voltar as suas raízes clássicas também. “Quando algo emocional está acontecendo, isso, na verdade, abre a porta para a trilha orquestral sem que pareça uma imposição”, diz ele.
E com a música original de Skrillex e do japonês AKB48 complementando os mundos individuais, Detona Ralph (Wreck-It Ralph) tinha que se despedir do público com o mesmo estilo musical.
Owl City (Fireflies, Good Time) fornece a animada música de enceramento do filme “When Can I See You Again?”. De acordo com o cantor, compositor e instrumentista Adam Young, a canção meio que proporciona um cabo de guerra emocional. “É uma canção muito pulsante, feliz e animada, mas há uma parte meio amarga, deixando o principal relacionamento do filme sem um final.”
Também contribuindo para os créditos finais estão Buckner & Garcia, a equipe por trás do grande sucesso de 1982 “Pac-Man Fever”. Jerry Buckner, de Buckner & Garcia, coproduziu a canção “Wreck-It, Wreck-It Ralph” com o compositor e produtor de sucesso Jamie Houston (Steven Tyler, Macy Gray). “Foi ótimo ter sido convidado para contribuir com uma canção do filme e da trilha sonora”, disse Buckner. “A canção tem um sabor pop dos anos 1980 com um toque contemporâneo – ficamos realmente felizes com o resultado.”
SOBRE OS TALENTOS DE VOZ
O aclamado ator JOHN C. REILLY (voz de Detona Ralph) causou impacto em papéis dramáticos e cômicos no cinema e no teatro.
Entre seus filmes inclui: Deus da Carnificina (God of Carnage), Precisamos Falar Sobre Kevin (We Need to Talk About Kevin), Cyrus, Quase Irmãos (Stepbrothers), A Vida É Dura – A História de Dewey Cox (Walk Hard), Ricky Bobby – A Toda Velocidade (Talladega Nights), O Aviador (The Aviator), Chicago, Gangues de Nova York (Gangs of New York), Mar em Fúria (The Perfect Storm), Magnólia (Magnolia) e Boogie Nights – Prazer Sem Limites (Boogie Nights). Sua atuação no teatro inclui: True West e A Streetcar Named Desire na Broadway. Ele nasceu em Chicago e formou-se pela Escola de Teatro da DePaul University.
A vencedora do Emmy® SARAH SILVERMAN (voz de Vanellope von Schweetz) é uma artista versátil com um repertório que inclui de tudo, desde filmes, televisão e comédia stand-up a vídeos on-line marcantes. Ela acrescentou “escritora” à lista quando lançou seu primeiro livro no ano passado. Silverman foi vista mais recentemente estrelando na terceira temporada de The Sarah Silverman Program da Comedy Central. Seu livro campeão de vendas do New York Times, The Bedwetter: Stories of Courage, Redemption and Pee, foi lançado recentemente em formato brochura.
Silverman foi indicada em 2009 ao Primetime Emmy® na categoria de Melhor Atriz em Série Cômica por seu desempenho de uma versão fictícia dela mesma em The Sarah Silverman Program. Esta foi a primeira vez que a Comedy Central recebeu uma indicação ao Emmy® na categoria de desempenho roteirizado. Ela também foi indicada ao WGA no ano passado por seu trabalho no programa. Em 2008, ganhou o Primetime Emmy® na categoria de Melhor Canção Original e Letra por sua colaboração musical com Matt Damon. Além disso, foi honrada com o prêmio de Melhor Atriz pelo vídeo on-line “The Great Schlep”, no qual ela convence crianças judias a incentivarem seus avós na Flórida a votarem em Obama para presidente antes da eleição de 2008.
No cinema, ela será vista na comédia dramática, Entre o Amor e a Paixão (Take This Waltz), contracenando com Seth Rogen e Michelle Williams, cuja première foi no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Sarah Polley escreveu o roteiro e está dirigindo; Silverman interpretará a irmã do personagem de Rogen. Ela também aparece na comédia Peep World ao lado de Michael C. Hall e Rainn Wilson sobre um grupo de irmãos adultos disfuncionais que brigam sobre um livro que um deles está escrevendo sobre a família. O filme estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto no ano passado e foi lançado nos cinemas no início deste ano.
Em 2004, Silverman teve um desempenho destacado com seu filme-concerto Sarah Silverman: Jesus is Magic. Dirigido por Liam Lynch, o filme chamou muita atenção no Festival de Cinema de Toronto e teve enorme repercussão nacional. Silverman também foi aclamada pela crítica no documentário The Aristocrats, no qual 100 dos mais proeminentes comediantes da indústria do cinema contam uma versão da mesma piada. Em sua filmografia inclui também: Saint John of Las Vegas, I Want Someone to Eat Cheese With, Escola de Idiotas (School for Scoundrels), Escola de Rock (The School of Rock), Quem Vai Ficar com Mary (There’s Something About Mary), The Way of the Gun, Procura-se uma Noiva (The Bachelor) e Diga que Não é Verdade (Say It Isn’t So).
Silverman coestrelou na comédia da Fox Greg the Bunny e foi atriz convidada em vários programas aclamados de televisão, incluindo o drama indicado ao Emmy® The Good Wife e Monk, que lhe rendeu uma indicação ao Emmy® em 2008 na categoria de Melhor Atriz Convidada em Série Cômica. Entre seus créditos inclui também The Larry Sanders Show, Seinfeld e Mr. Show with Bob and David. Silverman emprestou sua voz ao programa da Comedy Central Crank Yankers. Em 2007, ela apresentou a cerimônia de premiação da MTV Movie e foi duas vezes apresentadora da premiação do Independent Spirit.
Silverman cresceu em New Hampshire e cursou a Universidade de Nova York. Em 1993 entrou para o Saturday Night Live como redatora e atriz e não parou de trabalhar desde então. Ela mora em Los Angeles com seu cachorro Duck.
JACK MCBRAYER (voz de Conserta Felix Jr.) foi indicado ao Emmy® pela interpretação de Kenneth Parcell na série da NBC, 30 Rock, ganhadora de vários prêmios e aclamada pela crítica. Ele estrelou em Ressaca de Amor (Forgetting Sarah Marshall) ao lado de Jason Segel, dirigido por Nicholas Stoller e produzido por Judd Apatow para a Universal. McBrayer também contracenou com Will Ferrell em Rick Bobby – A Toda Velocidade (Talladega Nights: The Ballad of Ricky Bobby), dirigido e escrito por Adam McKay e produzido por Judd Apatow para a Columbia Pictures. Em seguida ele será visto contracenando com Will Ferrell e Zach Galifianakis em The Campaign, dirigido por Jay Roach da Warner Bros; ao lado de Bill Hader em The To Do List da CBS Films; e They Came Together, com Paul Rudd, dirigido por David Wain da Lionsgate.
Entre os filmes de animação para os quais McBrayer emprestou sua voz inclui Despicable Me da Universal, Os Simpsons (The Simpsons) da Fox e Archer da FX.
JANE LYNCH (voz da Sargento Calhoun) atuou no The Second City, no Steppenwolf Theatre e em muitos porões de igrejas por toda a área da grande Chicago, o que a ajudou a torná-la a comediante de talento que é hoje. Ela pode ser vista na série Glee, vencedora do Globo de Ouro® e o SAG®, de Ryan Murphy na FOX como a poderosa treinadora Sue Sylvester. Com seu magnífico timing cômico, Lynch ganhou o prêmio Emmy® de Melhor Atriz Coadjuvante, o Globo de Ouro® de Melhor Desempenho de Atriz em Papel Coadjuvante e uma indicação ao prêmio SAG por seu desempenho. Com sua perspicácia e luminosa presença de palco, foi apresentadora da 63a Cerimônia Anual de Premiação do Primetime Emmy®. Entre seus outros créditos na televisão inclui as séries STARZ, Party Down, Lovespring, do Lifetime, Desperate Housewives e Weeds, bem como a última temporada de The L Word contracenando com Cybill Shepherd. Lynch fez papéis recorrentes em Two and a Half Men, para o qual foi indicada ao Emmy® de Melhor Atriz Convidada, Criminal Minds e The New Adventures of Old Christine.
Lynch tem uma longa lista de filmes, incluindo: Os Três Patetas (The Three Stooges) e o próximo lançamento A.C.O.D.; Paul – O Alien Fugitivo (Paul); Julie & Julia; Recém-Formada (The Post Grad Survival Guide); Brownie Masters; Por Trás das Câmeras (For Your Consideration, de Christopher Guest; A Mighty Wind e O Melhor do Show (Best in Show), bem como Modelos Nada Corretos (Role Models), O Roqueiro (The Rocker), Primavera Maluca (Spring Breakdown), A Vida É Dura (Walk Hard), Ricky Bobby – A Toda Velocidade (Talladega Nights), O Virgem de 40 Anos (The 40 Year Old Virgin), Bam Bam e Celeste (Celeste and Bam Bam) de Margaret Cho; Suffering Man’s Charity, de Alan Cumming; Desventuras em Série (Lemony Snicket’s A Series of Unfortunate Events); Dormindo Fora de Casa (Sleepover); Surviving Eden; e muitos outros. Lynch emprestou sua voz para A Era do Gelo 3 (Ice Age: Dawn of the Dinosaurs), Space Chimps – Micos no Espaço (Space Chimps), Alvin e os Esquilos (Alvin and the Chipmunks), The Cleveland Show, Os Simpsons (The Simpsons) e Shrek para Sempre (Shrek Forever After).
Recentemente, acrescentou “autora” a seu repertório. Seu livro de memórias, Happy Accidents, foi lançado em setembro de 2011 e inclui um prefácio escrito pela lendária Carol Burnett. Sua peça Oh Sister, My Sister! foi apresentada no Tamarind Theatre e no Bang Theater, e ganhou o prêmio LA Weekly Comedy Ensemble of the Year Award.
ALAN TUDYK (voz do Rei Doce) concluiu recentemente o trabalho com Harrison Ford em 42, um filme sobre Jackie Robinson.
O primeiro papel de Tudyk em um filme foi o de um paciente com transtornos paranoicos ao lado de Robin Williams em Patch Adams – O Amor é Contagioso (Patch Adams). Ele seguiu interpretando uma variedade de pacientes com transtornos paranoicos em outros filmes tais como: Ligeiramente Grávidos (Knocked Up), Com a Bola Toda (Dodgeball: A True Underdog Story), Morte no Funeral (Death at a Funeral), a versão original britânica, Coração de Cavaleiro (A Knight’s Tale) e Tucker e Dale Contra o Mal (Tucker and Dale Versus Evil). Em sua filmografia inclui ainda: Abraham Lincoln – Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln Vampire Hunter), Os Indomáveis (3:10 to Yuma), Eu, Robô (I, Robot), Serenity – A Luta Pelo Amanhã (Serenity), Garotos Incríveis (Wonder Boys), Rx, Tarde Demais (Beautiful Boy), A Era do Gelo (Ice Age), A Era do Gelo 2 (Ice Age: The Meltdown) e A Era do Gelo 4 (Ice Age: Continental Drift).
Na Broadway, contracenou com Kristin Chenoweth em Epic Proportions, interpretou Lancelot com o elenco original em Spamalot, de Monty Python,* e fez o papel protagonista de Peter em Prelude to a Kiss, ao lado de John Mahoney. Na televisão fez Firefly e Dollhouse para o criador Joss Whedon, Arrested Development e Strangers with Candy. Tudyk é formado pelo prestigioso Juilliard Conservatory e cresceu em Plano, no Texas.
A atriz indicada ao Emmy® MINDY KALING (voz de Taffyta Calda de Caramelo) é reconhecida por seus quatro talentos. Kaling é atriz, escritora, produtora e diretora. Ela trabalhou em todas essas funções na série aclamada pela crítica e vencedora do Emmy® The Office, da NBC. Além disso, é uma escritora best-seller da lista do New York Times e pode ser vista atualmente em The Mindy Project, da Fox, que foi criada por ela e na qual ela atua, redige e atua como produtora executiva.
Kaling interpretou o memorável papel de Kelly Kapoor em The Office. Ela escreveu mais de 18 episódios, incluindo Niagara, que lhe rendeu uma indicação ao Emmy®. Ela estreou como diretora com o episódio Subtle Sexuality em 2009, e também se tornou produtora executiva da série de sucesso da TV. The Office foi indicada e ganhou vários prêmios, incluindo prêmios do Writers Guild of America, da Television Critics Association, do Screen Actors Guild, Globo de Ouro® e Emmy®. Kaling foi indicada em 2008 ao prêmio Image na categoria de Melhor Redação de Série Cômica pelo episódio Branch Wars. A série foi indicada em 2012 ao prêmio do Screen Actors Guild de Melhor Redação para Série Cômica. A equipe de redatores, incluindo Kaling, foi indicada em 2010 ao prêmio do Writers Guild de Melhor Realização em Televisão em Série Cômica.
Kaling escreveu seu primeiro livro em 2011, intitulado Is Everyone Hanging Out Without Me? (And Other Concerns). O livro entrou para a lista de best-sellers do New York Times e também do USA Today. O livro é uma coleção de ensaios cômicos detalhando momentos da vida de uma mulher, incluindo tudo, desde relacionamentos até moda.
SOBRE A EQUIPE TÉCNICA
RICH MOORE (Diretor) estreia como diretor de cinema para Walt Disney Animation Studios, seguindo uma carreira de fenomenal sucesso na animação na televisão com esforços de direção tais como as séries inovadoras Os Simpsons (The Simpsons) e Futurama. Ele dirigiu inúmeros episódios de Os Simpsons (The Simpsons) e foi diretor de sequência em The Simpsons Movie. Entre suas realizações profissionais estão dois prêmios Emmy®, bem como um prêmio Annie, um Hugo e um Reuben.
Formado pelo renomado programa de animação de personagens do California Institute of the Arts (CalArts), Moore lançou sua carreira como desenhista e escritor em Mighty Mouse – The New Adventures de Ralph Bakshi. Ele então se tornou um dos três diretores originais de Os Simpsons (The Simpsons), dirigindo inúmeros episódios nas cinco primeiras temporadas, incluindo o ganhador do Emmy® Homer vs. Lisa and the Eighth Commandment. Depois, partiu para a segunda série de animação, da Gracie Films, The Critic, e trabalhou como diretor supervisor da série.
Moore voltou a trabalhar com o colega da CalArts, Gregg Vanzo, e Claudia Katz no Rough Draft Studios, Inc., onde supervisionou o desenvolvimento criativo e a produção de Futurama, de Matt Groening. Enquanto supervisionava e dirigia Futurama, Moore ganhou em 1999 o prêmio Reuben (da National Cartoonists Society) de Melhor Animação de Televisão; em 2001, a Placa de Ouro Hugo (da World Science Fiction Society) de Realização Especial em Animação; e em 2002, o Emmy® de Melhor Programa de Animação (o episódio Roswell That Ends Well).
Entre seus créditos inclui como diretor ou diretor supervisor do curta-metragem da Warner Bros. Duck Dodgers – Attack the Drones, o piloto de Vinyl Café, da CBS, Drawn Together para a Comedy Central, Spy vs. Spy para a Mad TV, e Sit Down, Shut Up para a Fox.
CLARK SPENCER (Produtor) trabalhou em uma variedade de funções executivas nos Walt Disney Animation Studios nas últimas duas décadas. Ele associou-se à Disney em julho de 1990 como planejador de negócios sênior no departamento financeiro e de planejamento, tendo sido depois promovido a gerente de planejamento do estúdio, em agosto de 1991, e diretor de planejamento e finanças do estúdio, em setembro de 1992. Durante esse tempo, Clark esteve envolvido no lançamento do Disney Channel na Ásia, na aquisição da Miramax Films e na criação de um plano de negócios para o estúdio de animação da Disney baseado em Paris.
Em outubro de 1993, Spencer associou-se aos Walt Disney Animation Studios como diretor de planejamento de divisão e rapidamente foi promovido a vice-presidente de planejamento e finanças. O Hollywood Reporter classificou Spencer na turma de 1995 da Próxima Geração de jovens emergentes executivos com menos de 35 anos. Em outubro de 1996, ele foi elevado à função de vice-presidente sênior de finanças e operações dos Walt Disney Animation Studios and Theatrical Productions, um posto que manteve até se mudar para a o estúdio de animação da Disney baseado na Flórida, em setembro de 1998.
Spencer foi vice-presidente sênior e gerente geral do Florida Studio, onde supervisionou todos os aspectos de operações e produção do estúdio. Seis meses depois, a empresa convidou Spencer para produzir o segundo longa de animação a ser feito no Florida Studio, Lilo & Stitch. O filme de sucesso provou ser uma franquia para a Walt Disney Company, gerando três sequências em DVD, uma série de animação de TV e personagens que ainda hoje são muito populares. Em 2002, Spencer voltou ao estúdio de animação em Burbank como produtor executivo de A Família do Futuro (Meet The Robinsons), supervisionando o desenvolvimento da história do projeto. Depois produziu Bolt – O Supercão (Bolt) dos Walt Disney Animation Studios. Spencer foi produtor executivo do lançamento da Disney de 2011, Winnie the Pooh.
Nascido em Seattle, Washington, formou-se em 1985 pela Harvard University, onde se especializou em história. Passou três anos na Wall Street como funcionário de finanças da Bankers Trust Company antes de retornar a Harvard Business School, onde concluiu seu M.B.A. em 1990.
PHIL JOHNSTON (História de/Roteiro de) escreve para cinema e para televisão. Seu roteiro de Um Negócio Nada Seguro (Cedar Rapids), estrelado por Ed Helms e John C. Reilly, foi indicado em 2012 ao prêmio Independent Spirit de Melhor Roteiro de Estreia.
Johnston está atualmente escrevendo e fazendo a produção executiva de Harve Karbo, um programa de TV que criou com Joel e Ethan Coen. Entre seus próximos filmes inclui a adaptação de A Confederacy of Dunces (Paramount, com Zach Galifianakis como protagonista), uma comédia de espionagem com Sacha Baron Cohen (Paramount) e a comédia Reply All (DreamWorks).
Antes de se tornar cineasta, Johnston trabalhou como jornalista de rádio e TV e ganhou três prêmios Emmy® por seu trabalho. Ele é formado em jornalismo pela Universidade de Wisconsin-Madison e tem mestrado em cinema pela Columbia University. Ele mora no Brooklyn e em Los Angeles com sua esposa, dois filhos e um gato.
JENNIFER LEE (Roteiro de) associou-se aos Walt Disney Animation Studios em março de 2011 como uma das roteiristas de Detona Ralph (Wreck-it Ralph).
Ela tem longas-metragens em desenvolvimento com a Troika Pictures e com a Appian Way Productions, de Leonardo DiCaprio. Seu roteiro de Lucid Dreams foi adquirido pela Radiant Productions de Wolfgang Peterson. Ela está escrevendo o roteiro de Frozen, o próximo filme épico de aventura do Walt Disney Animation Studio. Lee tem mestrado em cinema pela Columbia University e é bacharel em inglês pela Universidade de New Hampshire.
JOHN LASSETER (Produtor Executivo) é um premiado diretor que já venceu duas vezes o prêmio da Academia® que supervisiona criativamente todos os filmes e projetos associados dos Estúdios Walt Disney e Pixar Animation. Lasseter estreou como diretor de cinema em 1995 com Toy Story, o primeiro longa-metragem de animação totalmente feito por computação gráfica e, desde então, dirigiu Vida de Inseto (A Bug’s Life), Toy Story 2 e Carros (Cars). Ele voltou ao banco do motorista em 2011, dirigindo Carros 2 (Cars 2).
Entre seus créditos como produtor executivo inclui Monstros S.A. (Monsters, Inc.), Procurando Nemo (Finding Nemo), Os Incríveis (The Incredibles), Ratatouille, WALL•E, Bolt – O Supercão (Bolt), Up – Altas Aventuras (Up) e Valente (Brave). Lasseter também foi produtor executivo dos filmes da Disney indicados ao Oscar® A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog) e Enrolados (Tangled), bem como do sucesso de bilheteria mais recente da Pixar, Toy Story 3, vencedor do prêmio da Academia® de Melhor Longa de Animação e de Melhor Canção Original, baseado em uma história escrita por Lasseter, Andrew Stanton e Lee Unkrich.
Lasseter escreveu, dirigiu e animou os primeiros curtas-metragens da Pixar, entre eles Luxo Jr., Red’s Dream, Tin Toy e Knick Knack. Luxo Jr. foi o primeiro filme de animação feito por computação gráfica tridimensional a ter sido indicado ao prêmio da Academia® quando foi indicado na categoria de Melhor Curta de Animação em 1986; Tin Toy foi o primeiro filme de animação feito por computação gráfica tridimensional a ganhar o prêmio da Academia® quando foi indicado na categoria de Melhor Curta de Animação em 1988. Lasseter foi produtor executivo de todos os curtas-metragens seguintes do estúdio, incluindo: Boundin, One Man Band, Lifted, Presto, Partly Cloudy, Day & Night, do vencedor do Oscar® Geri’s Game (1997) e For the Birds (2000).
Sob a supervisão de Lasseter, os longas e curtas de animação da Pixar ganharam vários prêmios de crítica e honras da indústria do cinema. O próprio Lasseter recebeu o Oscar® de Realização Especial em 1995 por sua inspirada liderança da equipe de Toy Story. Ele e os outros da equipe de roteirização de Toy Story também receberam uma indicação ao prêmio da Academia® de Melhor Roteiro Original, a primeira vez que um longa de animação foi reconhecido nessa categoria.
Em 2009, Lasseter foi honrado no 66° Festival Internacional de Cinema de Veneza com um Leão de Ouro pelo Conjunto de suas Realizações na Cinematografia. No ano seguinte, ele se tornou o primeiro produtor de filmes de animação a receber o prêmio David O. Selznick de Realização na Cinematografia do Círculo de Produtores dos EUA. Entre seus outros reconhecimentos inclui o prêmio pela Contribuição para a Cinematografia em 2004 do Círculo de Diretores de Arte, um grau honorário do American Film Institute, e o prêmio Winsor McCay do ASIFA-Hollywood pela realização na carreira e contribuição para a arte da animação, em 2008.
Antes de formar a Pixar em 1986, Lasseter foi membro da divisão de informática da Lucasfilm Ltd., onde desenhou e animou The Adventures of Andre and Wally B, o primeiro personagem de animação baseado em computação gráfica tridimensional, e o personagem gerado por computação gráfica Stained Glass Knight do filme de 1985 produzido por Steven Spielberg, O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes).
Lasseter fez parte da classe inaugural do programa de Animação de Personagem do California Institute of the Arts e diplomou-se em cinema em 1979. Ganhou duas vezes o prêmio Student Academy for Animation, por seus filmes estudantis da CalArts intitulados Lady and the Lamp (1979) e Nitemare (1980). Seu primeiro prêmio foi aos cinco anos de idade, quando ganhou US$ 15,00 do Model Grocery Market em Whittier, na Califórnia, por um desenho em lápis cera de um cavaleiro sem cabeça.
“Detona Ralph” apresenta as desventuras de Ralph (dublado pelo ator John C. Reilly,de“Chicago”), um vilão de um videogame estilo fliperama, de 291 quilos e de mais de 2 metros de altura, que deseja provar a todos o quanto pode ser uma pessoa de valor, tal como o protagonista de seu jogo, Fix-It Felix (Jack McBrayer). Para isso, ele infiltra-se em um jogo de tiro em primeira pessoa, apresentado pela durona Sargento Calhoun (Jane Lynch), com o objetivo de conquistar uma medalha e, consequentemente, o título de herói! Mas as coisas não saem exatamente como seus planos almejavam, de modo que ele , acidentalmente, acaba libertando um super-vilão de videogames cujo objetivo é acabar com todos os jogos arcade. Agora cabe a Ralph dar um jeito nessa confusão, e para isso ele contará com Vanellope von Schweetz (voz de Sarah Silverman), uma “falha no sistema” vinda de um jogo de corrida de carts de doces. Mas será que ele conseguirá salvar todos os jogos fliperama antes do“Game Over” definitivo?
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