Felicidade, deves ser bem infeliz Andas sempre tão sozinha Nunca perto de ninguém Felicidade, vamos fazer um trato Mande ao menos teu retrato Pra que eu veja como és
Esteja bem certa porém Que o destino bem cedo fará Com que teu rosto eu Eu vá esquecer Felicidade não chore Que às vezes é bom A gente sofrer
Esteja bem certa porém Que o destino bem cedo fará Com que teu rosto eu Eu vá esquecer Felicidade não chore Que às vezes é bom A gente sofrer
Ah! se a juventude que esta brisa canta Ficasse aqui comigo mais um pouco Eu poderia esquecer a dor de ser tão só Pra ser um sonho E aí então quem sabe alguém chegasse Buscando um sonho em forma de desejo Felicidade então pra nós seria E depois que a tarde nos trouxesse a lua Se o amor chegasse eu não resistiria E a madrugada acalentaria nossa paz Fica, oh! brisa fica Pois talvez quem sabe O inesperado faça uma surpresa E traga alguém que queira te escutar E junto a mim, queira ficar, Queira ficar, queira ficar.
Provérbios 3, 25-26 Não terá medo da calamidade repentina nem da ruína que atinge os ímpios, pois o Senhor será a sua segurança e o impedirá de cair em armadilha.
Angústia, solidão Um triste adeus em cada mão Lá vai meu bloco, vai Só desse jeito é que ele sai
Na frente sigo eu Levo o estandarte de um amor Amor que se perdeu No carnaval lá vai meu bloco
Lá vou eu também, mais uma vez sem ter ninguém No Sábado e Domingo, segunda e terça-feira E quarta-feira vem, o ano inteiro, é todo assim Por isso quando eu passar, batam palmas pra mim
Aplaudam quem sorrir trazendo lágrimas no olhar Merece uma homenagem quem tem forças pra cantar Tão grande é a minha dor pede passagem quando sai Comigo só, lá vai meu bloco, vai... Tão grande é a minha dor pede passagem quando sai Comigo só, lá vai meu bloco, vai...
TALVEZ... Pablo Neruda Talvez não ser, é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio dia com uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e pelos tijolos, sem essa luz que levas na mão que, talvez, outros não verão dourada, que talvez ninguém soube que crescia como a origem vermelha da rosa, sem que sejas, enfim, sem que viesses brusca, incitante conhecer a minha vida, rajada de roseira, trigo do vento, e desde então, sou porque tu és... E desde então é sou e somos... E por amor... Serei... Serás... Seremos...
Cauby Peixoto - Bastidores Chorei, chorei, até ficar com dó de mim E me tranquei no camarim Tomei um calmante Um excitante e um bocado de gim Amaldiçoei o dia em que te conheci Com muitos brilhos me vesti Depois me pintei, me pintei, me pintei, me pintei Cantei, cantei Como é cruel cantar assim E num instante de ilusão, Te vi pelo salão A caçoar de mim Não me troquei, Voltei correndo ao nosso lar, Voltei pra me certificar Que tu nunca mais vais voltar, vais voltar, vais voltar Cantei, cantei Nem sei como eu cantava assim Só sei que todo cabaré Me aplaudiu de pé quando cheguei ao fim. Mas não bisei, Voltei correndo ao nosso lar, Voltei pra me certificar Que tu nunca mais vais voltar, vais voltar, vais voltar Cantei, cantei Jamais cantei tão lindo assim E os homens lá pedindo bis Bebâdos e febris à se rasgar por mim Chorei, chorei até ficar com dó de mim.