A bunda, que engraçada. Estå sempre sorrindo, nunca é trågica.
NĂŁo lhe importa o que vai pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora – murmura a bunda – esses garotos ainda lhes falta muito que estudar.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora – murmura a bunda – esses garotos ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda sĂŁo duas luas gĂȘmeas em rotundo meneio. Anda por si na cadĂȘncia mimosa, no milagre de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte por conta prĂłpria. E ama.
Na cama agita-se.
Montanhas avolumam-se, descem. Ondas batendo numa praia infinita.
Na cama agita-se.
Montanhas avolumam-se, descem. Ondas batendo numa praia infinita.
LĂĄ vai sorrindo a bunda. Vai feliz na carĂcia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda Ă© a bunda, redunda.
Carlos Drummond de Andrade
Hashtags:
#đ,
#hashtagsđ,
đ€#,
đ€#CarlosDrummondDeAndrade,
balançar,
bunda,
feliz,
milagre,
.
Nenhum comentĂĄrio:
Postar um comentĂĄrio