Marcela Tavares (amo muito, d+)
50 erros de português que você não pode mais cometer. Do O Globo
Como qualquer outra disciplina, o português pode ser fácil para uns e difícil para outros. Além disso, a língua é viva, se altera com o passar dos anos, recebe influências do meio e, claro, conta com um amplo conjunto de regras que inegavelmente podem confundir.
- É certo dizer que o tempo presente, o grau de escolaridade e a classe social impactam em como produzo meu texto. Mas também é fato que o domínio da língua é diretamente proporcional ao volume de leitura. A dica é ler jornais, livros de bons autores e não ter vergonha de procurar o significado de uma palavra que não conhece -, recomenda o professor Caco Penna, do CPV Educacional.
Segundo Caco, as mudanças dos últimos anos no Enem resultaram em provas mais focadas no caráter sociolinguístico do que propriamente na gramática. Mesmo assim, essas são questões ainda relevantes na redação e muito presentes nos vestibulares. Indo muito além dos testes, vale lembrar que em toda a vida você vai lidar com as artimanhas do português. Nada mais queima o filme do que falar errado em uma entrevista de emprego ou enviar um e-mail profissional cheio de deslizes, por exemplo.
Para evitar essas derrapadas, listamos as 50 dúvidas gramaticais que mais costumam gerar erros. A lista foi elaborada com ajuda dos professores Simone Motta, coordenadora de Português do Grupo Etapa, Eduardo Calbucci, supervisor de Português do Anglo, e do próprio Caco.
50 DÚVIDAS DO PORTUGUÊS ESCLARECIDAS
01.
Por que/
Porque=:
Para começar, uma confusão que acompanha gerações: Usa-se “por que” para perguntas, mesmo que implícitas.
Porque=:
Para começar, uma confusão que acompanha gerações: Usa-se “por que” para perguntas, mesmo que implícitas.
Exemplos:
“Por que ela ainda não chegou?” e “Ele não sabe por que está aqui”.
Usa-se “porque” para respostas.
Se consegue substituir por “pois”, essa é a forma correta: “Não foi trabalhar porque estava doente”.
02.
Por quê/
Porquê=:
No final de uma frase, seguido de pontuação (exclamação, interrogação, reticências), o correto é “por quê”, como em: “Estou chateado. Sabe por quê?”; Já o “porquê” tem exatamente o mesmo sentido de motivo ou razão, por exemplo: “Não sabia o porquê de tanta pressa”.
Porquê=:
No final de uma frase, seguido de pontuação (exclamação, interrogação, reticências), o correto é “por quê”, como em: “Estou chateado. Sabe por quê?”; Já o “porquê” tem exatamente o mesmo sentido de motivo ou razão, por exemplo: “Não sabia o porquê de tanta pressa”.
03.
De segunda a sexta (certo)/
De segunda à sexta (errado)=:
Outro elemento de confusão frequente, a crase pode ser explicada como a junção de duas letras em uma só: a preposição “a” e o artigo feminino “a”. Então, se você tenta ler uma sentença com “a a” e não faz sentido, provavelmente não há crase. Logo, o correto é “de segunda a sexta”.
De segunda à sexta (errado)=:
Outro elemento de confusão frequente, a crase pode ser explicada como a junção de duas letras em uma só: a preposição “a” e o artigo feminino “a”. Então, se você tenta ler uma sentença com “a a” e não faz sentido, provavelmente não há crase. Logo, o correto é “de segunda a sexta”.
04.
A prazo (certo)/
À prazo (errado)=:
Como no caso anterior, a leitura com “a” duplicado não faz sentido. Além disso, não se aplica a crase antes de substantivos masculinos, como é o caso de “prazo”.
À prazo (errado)=:
Como no caso anterior, a leitura com “a” duplicado não faz sentido. Além disso, não se aplica a crase antes de substantivos masculinos, como é o caso de “prazo”.
05.
A você (certo)/
À você (errado)=:
Não há crase antes de pronomes pessoais (eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas).
À você (errado)=:
Não há crase antes de pronomes pessoais (eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas).
06.
Das 9h às 18h (certo) /
Das 9h as 18h (errado)=:
No caso de horas expressas, há crase quando a preposição “de” aparece combinada com artigo (de + as), mesmo que implícito como em “horário da prova: 8h às 11h”. Sendo assim, o correto é “das 9h às 18h”.
Das 9h as 18h (errado)=:
No caso de horas expressas, há crase quando a preposição “de” aparece combinada com artigo (de + as), mesmo que implícito como em “horário da prova: 8h às 11h”. Sendo assim, o correto é “das 9h às 18h”.
07.
Mal/
Mau=:
“Mal” é substantivo quando precedido de artigo, como em “o mal do mundo”, e advérbio quando acompanha verbo ou adjetivo. Resumidamente, é o contrário de “bem”; “Mau” é adjetivo quando vem antes de substantivos, com os quais concorda. É o oposto de “bom”.
Mau=:
“Mal” é substantivo quando precedido de artigo, como em “o mal do mundo”, e advérbio quando acompanha verbo ou adjetivo. Resumidamente, é o contrário de “bem”; “Mau” é adjetivo quando vem antes de substantivos, com os quais concorda. É o oposto de “bom”.
08.
Mas/
Mais=:
“Mas” é conjunção adversativa e tem o mesmo valor de “porém”, “contudo” ou “entretanto”; “Mais” é advérbio de intensidade ou conjunção aditiva, indicando adição ou acréscimo. É também o oposto de “menos”.
Mais=:
“Mas” é conjunção adversativa e tem o mesmo valor de “porém”, “contudo” ou “entretanto”; “Mais” é advérbio de intensidade ou conjunção aditiva, indicando adição ou acréscimo. É também o oposto de “menos”.
09.
Haver/
A ver=:
“A confusão entre as expressões se dá porque a pronúncia é a mesma”, explica o professor Eduardo Calbucci. “Haver” é verbo e significa “existir”. “Ter a ver” é “ter ligação”.
A ver=:
“A confusão entre as expressões se dá porque a pronúncia é a mesma”, explica o professor Eduardo Calbucci. “Haver” é verbo e significa “existir”. “Ter a ver” é “ter ligação”.
10.
Traz/
Trás/
Atrás=:
Segundo a professora Simone Motta, é bem comum se deparar com trocas de letra entre as palavras – erroneamente ‘tras’ e ‘atráz’ – por conta da sonoridade semelhante entre elas. Apesar disso, é fácil diferenciar: “traz” vem do verbo “trazer” (com Z, portanto); “trás” e “atrás” são advérbios e indicam posição (“ficará para trás”, “atrás da porta”).
Trás/
Atrás=:
Segundo a professora Simone Motta, é bem comum se deparar com trocas de letra entre as palavras – erroneamente ‘tras’ e ‘atráz’ – por conta da sonoridade semelhante entre elas. Apesar disso, é fácil diferenciar: “traz” vem do verbo “trazer” (com Z, portanto); “trás” e “atrás” são advérbios e indicam posição (“ficará para trás”, “atrás da porta”).
11.
Haja/
Aja=:
Novamente a semelhança sonora induzindo ao erro. Para esclarecer: “haja” é conjugação do verbo “haver”, de existir. “Aja” vem do verbo “agir”: “Aja com cuidado”.
Aja=:
Novamente a semelhança sonora induzindo ao erro. Para esclarecer: “haja” é conjugação do verbo “haver”, de existir. “Aja” vem do verbo “agir”: “Aja com cuidado”.
12.
Interveio (certo)/
Interviu (errado)=:
Esse é um verbo que se conjuga como “vir”, de que é derivado, sendo “interveio” a forma correta: “A polícia interveio na briga”.
Interviu (errado)=:
Esse é um verbo que se conjuga como “vir”, de que é derivado, sendo “interveio” a forma correta: “A polícia interveio na briga”.
13.
Vêm/
Têm=:
Os verbos “ter” e “vir” devem ser acentuados quando estiverem na 3a pessoa do plural: “Eles sempre vêm de táxi, porque eles não têm carro”.
Têm=:
Os verbos “ter” e “vir” devem ser acentuados quando estiverem na 3a pessoa do plural: “Eles sempre vêm de táxi, porque eles não têm carro”.
14.
Em vez de/
Ao invés de=:
Para indicar apenas uma coisa no lugar de outra, usa-se “em vez de”. Para mostrar opostos, vá de “ao invés de”, como no exemplo: “Ao invés de ser o primeiro, ele foi o último”.
Ao invés de=:
Para indicar apenas uma coisa no lugar de outra, usa-se “em vez de”. Para mostrar opostos, vá de “ao invés de”, como no exemplo: “Ao invés de ser o primeiro, ele foi o último”.
15.
Onde/
Aonde=:
“Onde” é o lugar em que alguém ou alguma coisa está. “Aonde” está relacionado a movimento. Por isso, quem vai, vai “a” algum lugar: “vai aonde”.
Aonde=:
“Onde” é o lugar em que alguém ou alguma coisa está. “Aonde” está relacionado a movimento. Por isso, quem vai, vai “a” algum lugar: “vai aonde”.
16.
Demais/
De mais=:
Na maior parte dos casos, emprega-se o advérbio “demais”, que significa excessivamente, muito. Já a locução “de mais” é comparável à expressão “a mais”, como em “nem sal de mais, nem de menos”. “De mais” também é associada a estranheza: “Não vejo nada de mais naquilo”.
De mais=:
Na maior parte dos casos, emprega-se o advérbio “demais”, que significa excessivamente, muito. Já a locução “de mais” é comparável à expressão “a mais”, como em “nem sal de mais, nem de menos”. “De mais” também é associada a estranheza: “Não vejo nada de mais naquilo”.
17.
Em princípio/
A princípio=:
“Em princípio” assemelha-se a “em tese”. “A princípio” é como “no início”.
A princípio=:
“Em princípio” assemelha-se a “em tese”. “A princípio” é como “no início”.
18.
Uso do hífen=:
O prefixo terminado por vogal é separado por hífen se a palavra seguinte começar com a mesma vogal ou H. Caso contrário, sem hífen. Exemplos: autoescola, micro-ondas, semianalfabeto, autoestima.
O prefixo terminado por vogal é separado por hífen se a palavra seguinte começar com a mesma vogal ou H. Caso contrário, sem hífen. Exemplos: autoescola, micro-ondas, semianalfabeto, autoestima.
19.
Tachar/
Taxar=:
“Tachar” significa “denominar, chamar de, considerar”. Já “taxar” é impor uma taxa ou imposto. Portanto, contextos diferentes.
Taxar=:
“Tachar” significa “denominar, chamar de, considerar”. Já “taxar” é impor uma taxa ou imposto. Portanto, contextos diferentes.
20.
Através de/
Por meio de=:
Expressões com significados distintos. “Através de” expressa a ideia de atravessar, indica um movimento físico. “Por meio de” é semelhante a “por intermédio de” e se relaciona a “instrumento para a realização de algo”. Portanto, ao começar um e-mail, por exemplo, o correto é “Venho por meio deste”, e não “Venho através deste”.
Por meio de=:
Expressões com significados distintos. “Através de” expressa a ideia de atravessar, indica um movimento físico. “Por meio de” é semelhante a “por intermédio de” e se relaciona a “instrumento para a realização de algo”. Portanto, ao começar um e-mail, por exemplo, o correto é “Venho por meio deste”, e não “Venho através deste”.
21.
Vírgula entre sentenças=:
Quando as duas frases possuírem sujeitos diferentes, usa-se a vírgula antes da conjunção “e”; Errado: A mãe demorou para chegar e o filho ficou desesperado; Certo: A mãe demorou para chegar, e o filho ficou desesperado.
Quando as duas frases possuírem sujeitos diferentes, usa-se a vírgula antes da conjunção “e”; Errado: A mãe demorou para chegar e o filho ficou desesperado; Certo: A mãe demorou para chegar, e o filho ficou desesperado.
22.
Eu/
Mim=:
O pronome reto “eu” é utilizado apenas na posição de sujeito do verbo. Nas demais situações, usa-se o pronome oblíquo “mim”; Errado: Não há mais nada entre eu e você; Certo: Não há mais nada entre mim e você.
Mim=:
O pronome reto “eu” é utilizado apenas na posição de sujeito do verbo. Nas demais situações, usa-se o pronome oblíquo “mim”; Errado: Não há mais nada entre eu e você; Certo: Não há mais nada entre mim e você.
23.
Haver/
Fazer:
Ambos os verbos, quando indicam passagem de tempo, não ganham plural: “Não conversávamos havia três anos” e ” Faz três anos que não nos vemos”.
Fazer:
Ambos os verbos, quando indicam passagem de tempo, não ganham plural: “Não conversávamos havia três anos” e ” Faz três anos que não nos vemos”.
24.
Haver/
Existir:
No sentido de “existir”, o verbo “haver” não vai para o plural. O verbo “existir” pluraliza normalmente: “Na reunião, existiam cerca de 60 pessoas”. Errado: Na reunião, haviam cerca de 60 pessoas. Certo: Na reunião, havia cerca de 60 pessoas.
Existir:
No sentido de “existir”, o verbo “haver” não vai para o plural. O verbo “existir” pluraliza normalmente: “Na reunião, existiam cerca de 60 pessoas”. Errado: Na reunião, haviam cerca de 60 pessoas. Certo: Na reunião, havia cerca de 60 pessoas.
25.
Assistir ao/
Assistir o=:
Quando usado no sentido de “ver”, o verbo “assistir” rege a preposição “a”: “Assistiu ao programa”. Já no sentido de “ajudar” ou “prestar auxílio”, o verbo vem sem a preposição: “O técnico assistiu o cliente durante a instalação do equipamento”.
Assistir o=:
Quando usado no sentido de “ver”, o verbo “assistir” rege a preposição “a”: “Assistiu ao programa”. Já no sentido de “ajudar” ou “prestar auxílio”, o verbo vem sem a preposição: “O técnico assistiu o cliente durante a instalação do equipamento”.
26.
Afim/
A fim de=:
“Afim” pode ser adjetivo ou substantivo e, nos dois casos, é associado a “parecido”, “similar” e “semelhante”. “A fim de” é locução prepositiva e está ligada à ideia de intenção ou finalidade, como em “aceitei ir à festa a fim de conhecê-lo melhor”.
A fim de=:
“Afim” pode ser adjetivo ou substantivo e, nos dois casos, é associado a “parecido”, “similar” e “semelhante”. “A fim de” é locução prepositiva e está ligada à ideia de intenção ou finalidade, como em “aceitei ir à festa a fim de conhecê-lo melhor”.
27.
Obrigado/
Obrigada=:
Essa regra é muito simples. Homens dizem “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”. Pronto!
Obrigada=:
Essa regra é muito simples. Homens dizem “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”. Pronto!
28.
Bem-vindo (certo)/
Benvindo (errado)=:
O Novo Acordo Ortográfico não alterou a escrita da palavra “bem-vindo”. Apesar de novas regras gramaticais em relação ao uso do hífen, ela continua como antes.
Benvindo (errado)=:
O Novo Acordo Ortográfico não alterou a escrita da palavra “bem-vindo”. Apesar de novas regras gramaticais em relação ao uso do hífen, ela continua como antes.
29.
Beneficente (certo) /
Beneficiente (errado)=:
A forma correta é “beneficente”. “Beneficiente” não existe na Língua Portuguesa.
Beneficiente (errado)=:
A forma correta é “beneficente”. “Beneficiente” não existe na Língua Portuguesa.
30.
Menos (certo) /
Menas (errado)=:
Apesar de memes como “miga, seja menas”, a palavra “menas” não existe na nossa gramática. Escolha sempre “menos” em suas redações e e-mails formais.
Menas (errado)=:
Apesar de memes como “miga, seja menas”, a palavra “menas” não existe na nossa gramática. Escolha sempre “menos” em suas redações e e-mails formais.
31.
Deixa eu escrever /
Deixa-me escrever=:
Quando os verbos “deixar”, “fazer”, “ver” e “mandar” vêm seguidos de infinitivo, usam-se os pronomes oblíquos no padrão culto da língua: “Deixa-me escrever”. Aqui, porém, um adendo. “Esse tipo de construção com pronomes retos (‘deixa eu estudar’, ‘deixa ele estudar’) está se tornando cada vez mais comum, fundamentalmente na linguagem oral”, destaca o professor Eduardo Calbucci, em uma ressalva de que o certo e o errado podem não ser absolutos se levarmos em consideração a evolução da língua.
Deixa-me escrever=:
Quando os verbos “deixar”, “fazer”, “ver” e “mandar” vêm seguidos de infinitivo, usam-se os pronomes oblíquos no padrão culto da língua: “Deixa-me escrever”. Aqui, porém, um adendo. “Esse tipo de construção com pronomes retos (‘deixa eu estudar’, ‘deixa ele estudar’) está se tornando cada vez mais comum, fundamentalmente na linguagem oral”, destaca o professor Eduardo Calbucci, em uma ressalva de que o certo e o errado podem não ser absolutos se levarmos em consideração a evolução da língua.
32.
Seguem anexos os documentos (certo) /
Seguem os documentos em anexo (errado)=:
Expressões bem comuns em e-mails. Se funciona como adjetivo, indicando que algo está ligado, a palavra “anexo” não exige o uso de “em” e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere – no caso, “documentos”. De outra forma, se o interlocutor quer dizer o modo pelo qual algo está sendo enviado, é preferível dizer “no anexo” em vez de “em anexo”.
Seguem os documentos em anexo (errado)=:
Expressões bem comuns em e-mails. Se funciona como adjetivo, indicando que algo está ligado, a palavra “anexo” não exige o uso de “em” e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere – no caso, “documentos”. De outra forma, se o interlocutor quer dizer o modo pelo qual algo está sendo enviado, é preferível dizer “no anexo” em vez de “em anexo”.
33.
Proibida a entrada (certo) /
Proibido a entrada (errada)=:
O sujeito da oração é “a entrada”, feminino e acompanhado de artigo, por isso “proibido” concorda com “entrada”: “Proibida a entrada”.
Proibido a entrada (errada)=:
O sujeito da oração é “a entrada”, feminino e acompanhado de artigo, por isso “proibido” concorda com “entrada”: “Proibida a entrada”.
34.
Vamos nos ver amanhã? (certo) /
Vamos se ver amanhã? (errado)=:
O sujeito do verbo “vamos” é de primeira pessoa do plural (nós), por isso a forma correta é “vamos nos ver”.
Vamos se ver amanhã? (errado)=:
O sujeito do verbo “vamos” é de primeira pessoa do plural (nós), por isso a forma correta é “vamos nos ver”.
35.
Senão /
Se não=:
A escolha depende bastante do que você quer expressar. “Senão” é “caso contrário” ou “a não ser”. “Se não” mostra uma condição, como em “se não sabe como fazer, não faça”.
Se não=:
A escolha depende bastante do que você quer expressar. “Senão” é “caso contrário” ou “a não ser”. “Se não” mostra uma condição, como em “se não sabe como fazer, não faça”.
36.
Dia a dia /
Frente a frente/
Cara a cara=:
Nenhuma das expressões tem acento no “a”. O acento grave não deve ser utilizado em termos com palavras repetidas.
Frente a frente/
Cara a cara=:
Nenhuma das expressões tem acento no “a”. O acento grave não deve ser utilizado em termos com palavras repetidas.
37.
Meio-dia e meia (certo) /
Meio-dia e meio (errado)=:
Quando a palavra “hora”, aqui implícita, é fracionada, sempre utiliza-se “meia” – portanto, “meio-dia e meia”. “Meia” é numeral fracionário e deve concordar em gênero com a unidade fracionada. Outra coisa: “meio-dia” permanece com hífen, mesmo após o Novo Acordo Ortográfico.
Meio-dia e meio (errado)=:
Quando a palavra “hora”, aqui implícita, é fracionada, sempre utiliza-se “meia” – portanto, “meio-dia e meia”. “Meia” é numeral fracionário e deve concordar em gênero com a unidade fracionada. Outra coisa: “meio-dia” permanece com hífen, mesmo após o Novo Acordo Ortográfico.
38.
Eminente /
Iminente=:
Formas parecidíssimas, significados diferentes e grande chance de confusão. Para memorizar: “eminente” está relacionado a qualidade, excelência, como em “é um profissional eminente”; já “iminente” indica que “vai acontecer em breve”.
Iminente=:
Formas parecidíssimas, significados diferentes e grande chance de confusão. Para memorizar: “eminente” está relacionado a qualidade, excelência, como em “é um profissional eminente”; já “iminente” indica que “vai acontecer em breve”.
39.
Descrição /
Discrição=:
Mais um caso de grafia e pronúncia semelhantes e significados distintos. “Descrição” está relacionada ao ato de detalhar algo, reunir características. Entre seus sinônimos, dependendo do contexto, estão palavras como “exposição” e “apresentação”. Já “discrição” é a qualidade de alguém ou algo discreto, que não chama muita atenção.
Discrição=:
Mais um caso de grafia e pronúncia semelhantes e significados distintos. “Descrição” está relacionada ao ato de detalhar algo, reunir características. Entre seus sinônimos, dependendo do contexto, estão palavras como “exposição” e “apresentação”. Já “discrição” é a qualidade de alguém ou algo discreto, que não chama muita atenção.
40.
Sessão /
Seção=:
A forma com S, “sessão”, é o intervalo de tempo em que alguma coisa acontece, por isso sessão de cinema, sessão fotográfica, sessão da tarde… Já “seção” é como divisão, uma parte de um todo, daí seção eleitoral, seção feminina e seção do jornal, por exemplo.
Seção=:
A forma com S, “sessão”, é o intervalo de tempo em que alguma coisa acontece, por isso sessão de cinema, sessão fotográfica, sessão da tarde… Já “seção” é como divisão, uma parte de um todo, daí seção eleitoral, seção feminina e seção do jornal, por exemplo.
41.
Admitem-se vendedores (certo) /
Admite-se vendedores (errado)=:
No exemplo, o verbo “admitir” é transitivo direto. Como tal, não exige preposição entre ele e o objeto da frase e concorda em número com o sujeito. Portanto, o correto é dizer “admitem-se vendedores”.
Admite-se vendedores (errado)=:
No exemplo, o verbo “admitir” é transitivo direto. Como tal, não exige preposição entre ele e o objeto da frase e concorda em número com o sujeito. Portanto, o correto é dizer “admitem-se vendedores”.
42.
Precisa-se de vendedores (certo) /
Precisam-se de vendedores (errado)=:
Já nesse exemplo, a maneira correta é “precisa-se de vendedores”. Quem precisa, precisa “de” algo, daí a necessidade da preposição. Como verbo transitivo indireto, portanto, “precisar” permanece no singular.
Precisam-se de vendedores (errado)=:
Já nesse exemplo, a maneira correta é “precisa-se de vendedores”. Quem precisa, precisa “de” algo, daí a necessidade da preposição. Como verbo transitivo indireto, portanto, “precisar” permanece no singular.
43.
Supor /
Transpor=:
Os verbos derivados do verbo “pôr” serão conjugados como o verbo primitivo. Errado: Se você supor que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo; Certo: Se você supuser que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
Transpor=:
Os verbos derivados do verbo “pôr” serão conjugados como o verbo primitivo. Errado: Se você supor que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo; Certo: Se você supuser que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
44.
Manter /
Conter=:
Os verbos derivados do verbo “ter” serão conjugados como o verbo primitivo. Errado: Se você manter a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados. Certo: Se você mantiver a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
Conter=:
Os verbos derivados do verbo “ter” serão conjugados como o verbo primitivo. Errado: Se você manter a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados. Certo: Se você mantiver a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
45.
Tinha chego /
Tinha chegado=:
Existem alguns verbos, chamados de abundantes, que admitem duas formas de particípio passado, entre eles “aceitar” (aceitado e aceito), “imprimir” (imprimido e impresso) e “eleger” (elegido e eleito). “Por analogia, obtêm-se formas como ‘chego’, ainda não acolhidas pela norma culta”, explica o professor Eduardo Calbucci. Ou seja, vá de “tinha chegado”.
Tinha chegado=:
Existem alguns verbos, chamados de abundantes, que admitem duas formas de particípio passado, entre eles “aceitar” (aceitado e aceito), “imprimir” (imprimido e impresso) e “eleger” (elegido e eleito). “Por analogia, obtêm-se formas como ‘chego’, ainda não acolhidas pela norma culta”, explica o professor Eduardo Calbucci. Ou seja, vá de “tinha chegado”.
46.
Na minha opinião (certo) /
Na minha opinião pessoal (errado)=:
“Na minha opinião pessoal” é um pleonasmo, ou seja, a repetição desnecessária de uma informação, uma redundância: sua opinião já é pessoal. Por isso, diz-se apenas “na minha opinião”.
Na minha opinião pessoal (errado)=:
“Na minha opinião pessoal” é um pleonasmo, ou seja, a repetição desnecessária de uma informação, uma redundância: sua opinião já é pessoal. Por isso, diz-se apenas “na minha opinião”.
47.
Anos atrás (certo) /
Há anos atrás (errado)=:
“Há anos atrás” também é um pleonasmo, pois o verbo “há”, nesse sentido, já indica passagem do tempo. Diga apenas “há anos” ou “anos atrás”.
Há anos atrás (errado)=:
“Há anos atrás” também é um pleonasmo, pois o verbo “há”, nesse sentido, já indica passagem do tempo. Diga apenas “há anos” ou “anos atrás”.
48.
De encontro a /
Ao encontro de=:
Aqui temos praticamente opostos em termos de sentido. “De encontro a” expressa conflito, como em “sua opinião foi de encontro ao que ele acreditava”. Já “ao encontro de” expressa satisfação, “estar de acordo com”, ir “em direção a”: “Uma lei que vem ao encontro dos menos favorecidos”.
Ao encontro de=:
Aqui temos praticamente opostos em termos de sentido. “De encontro a” expressa conflito, como em “sua opinião foi de encontro ao que ele acreditava”. Já “ao encontro de” expressa satisfação, “estar de acordo com”, ir “em direção a”: “Uma lei que vem ao encontro dos menos favorecidos”.
49.
Por hora /
Por ora=:
As duas expressões existem, mas dependem do contexto. “Por hora” está relacionada a um intervalo de 60 minutos: “Pedala 20 km por hora”. “Por ora” significa, simplesmente, “por enquanto”.
Por ora=:
As duas expressões existem, mas dependem do contexto. “Por hora” está relacionada a um intervalo de 60 minutos: “Pedala 20 km por hora”. “Por ora” significa, simplesmente, “por enquanto”.
50.
Ratificar /
Retificar=:
Verbos com sentidos bem diferentes: “ratificar” é confirmar; “retificar” é corrigir.
Retificar=:
Verbos com sentidos bem diferentes: “ratificar” é confirmar; “retificar” é corrigir.
FONTE: https://www.soescola.com/2017/06/50-erros-de-portugues-que-voce-nao-pode-mais-cometer.html
#♦,
#♦CETI/3aSerieIntegralA&B,
#♦CETI/ED:♥EstudosDirigidos,
#♦CETI/ED:50erros,
#♦CETI/SenJoséCândidoFerraz,
#ProfessorPabloMorais♥!,
#2019,
#MrPerasperaadalta♥!,
Professor
Pablo Morais ou #MrPerasperaadalta♥!,
Graduado
em Licenciatura Plena em Letras Inglês pela Universidade Federal do Piauí (UFPI),
em São João do Piauí (PI) 2016; Bacharelado em Turismo pela Faculdade Piauiense
(FAP), em Teresina (PI) 2008; e, Técnico em Computação pelo CEEP Prefeito João
Mendes Olímpio de Melo (Premen-Norte), em Teresina (PI) 1995. #2019. Atua como
Professor da Disciplina de Língua Inglesa, em São João do Piauí (PI), no CETI
Senador José Cândido Ferraz (Ensino Médio, nas modalidades Integral e Regular)
e na Unidade Escolar Salomão Carvalho (Ensino Fundamental e Médio, na
modalidade EJA). É louco nas horas vagas e apaixonado por café, banho de chuva,
leituras (Ciências Apagadas e Letras Ocultas), trabalhos manuais (artesanato),
filmes (Star Wars ♥ Lord Of The Rings), música, chocolate, pela vida e pela família.
Também gosta cozinhar e apreciar cerveja e vinho, não nesta ordem.
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